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Demanda aérea se normaliza pós-Covid, dizem executivos

Os executivos ainda lamentaram os contínuos atrasos nas entregas de aviões por parte de Airbus e Boeing

por Reuters
3 min leitura
Avião

A demanda por viagens aéreas tem se normalizado depois do boom após a pandemia, com passageiros evitando passagens a preços mais altos, disseram executivos de companhias aéreas durante a feira de aviação de Farnborough, na Inglaterra, nesta segunda-feira.

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Guliz Ozturk, presidente-executiva da Pegasus Airlines, disse que a companhia aérea espera que os yields – uma medida do preço médio pago por quilômetro por cada passageiro – fiquem estáveis, já que os clientes estão “voltando ao normal”.

“Começamos a ver a normalização da demanda. O que isso significa? Quero dizer que a demanda existe, mas agora os viajantes estão procurando, como antes da pandemia, o preço mais acessível, o mais baixo, o melhor preço para suas viagens”, disse ela.

O presidente-executivo da Air India, Campbell Wilson, disse que espera que o mercado internacional fique moderado nos próximos seis meses, enquanto o presidente-executivo da IAG, proprietária da BA, Luis Gallego, disse que as viagens a negócios ainda estão se recuperando da época da pandemia, quando pararam quase completamente com as fronteiras fechadas.

Os comentários foram feitos depois que a Ryanair informou nesta segunda-feira uma queda maior do que a esperada no lucro trimestral, uma vez que os preços das passagens caíram 15%, com a empresa dizendo que os valores continuam deteriorando.

Algumas companhias aéreas europeias divulgaram resultados mais fracos do que o esperado para o primeiro trimestre, e suas dificuldades com os custos também devem ser transferidas para os resultados do segundo trimestre. A Lufthansa cortou a meta de lucro pela segunda vez no ano neste mês.

Gallego disse que a demanda ainda é forte para voos dentro da Europa, mas os yields estão sob pressão, o que se refletiu nos resultados da Ryanair.

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Os executivos ainda lamentaram os contínuos atrasos nas entregas de aviões por parte de Airbus e Boeing, bem como as restrições na cadeia de suprimentos.

Os espaços de produção das duas empresas estão lotados há muitos anos, resultando em longos períodos de espera para as companhias aéreas que desejam substituir e aumentar suas frotas.

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