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Ibovespa: veja os 12 destaques de hoje; IRB cai quase 2%

De acordo com analistas do Itaú BBA, no relatório Diário do Grafista, após a queda da véspera, o receio de que o cenário de realização poderá se estender ganhou força

por Reuters
3 min leitura
"O IRB voltou ao normal e estamos nos preparando para o ano que vem" (Imagem: Reprodução/Facebook/IRB RE)

O Ibovespa Ibovespa (IBOV) tinha variações discretas por volta do meio-dia desta quarta-feira, com o avanço de petrolíferas, incluindo a alta de mais de 1% das ações PN da Petrobras (PETR4), contrabalançando a pressão negativa das fortes quedas nos pregões em Wall Street.

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Às 11h58, o Ibovespa tinha acréscimo de 0,12%, a 126.742,8 pontos. O volume financeiro somava 5,08 bilhões de reais.

De acordo com analistas do Itaú BBA, no relatório Diário do Grafista, após a queda da véspera, o receio de que o cenário de realização poderá se estender ganhou força.

“Por outro lado, para voltarmos à tendência de alta de curto prazo, será fundamental a superação da resistência de 130 mil pontos. Isso colocará o principal índice de ações do Brasil novamente em contexto otimista”, afirmaram.

Em Nova York, o S&P 500 caía 1,48% após o resultado da Tesla e previsões da Alphabet adicionarem preocupações quando ao desempenho recente das ações das grandes empresas de tecnologia, que levaram Wall Street a recordes.

Mas, além do exterior, a equipe da Commcor também citou o “desconforto” com a situação fiscal no Brasil, onde movimentos recentes do governo em prol de algum comprometimento fiscal parecem insuficientes para uma melhora consistente dos ativos.

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Destaques

Petrobras (PETR4) subia 1,42%, tendo como pano de fundo a recuperação dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent avançava 0,36%, a 81,3 dólares.

Prio (PRIO3) tinha elevação de 2,33% e Petroreconcavo (RECV3) ganhava 2,44%, entre os destaques positivos da sessão.

Vale (VALE3) avançava 0,7%, em dia de recuperação, apesar de nova sessão de queda nos preços futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) encerrou as negociações do dia com perda de 1,65%, a 775,5 iuans (106,61 dólares) a tonelada.

Santander Brasil (SANB11) subia 0,07%, reduzindo o fôlego da abertura, quando subiu 3% na esteira do resultado do segundo trimestre, com lucro líquido recorrente de 3,33 bilhões de reais, acima das previsões do mercado.

Itaú (ITUB4) rondava a estabilidade e Banco do Brasil (BBAS3) caía, mas Bradesco (BBDC4) subia.

Multiplan (MULT3) caía 3,76% antes da divulgação do balanço do segundo trimestre na quinta-feira, após o fechamento do mercado, acompanhando o movimento mais negativo para papéis sensíveis a juros. O índice do setor imobiliário, que inclui papéis de construtoras e de shopping centes, cedia 1,74%.

CSN (CSNA3) tinha acréscimo de 0,66%. A companhia anunciou nesta quarta-feira que mantém interesse na compra de 100% da fabricante de cimento Intercement, do grupo Mover, ex-Camargo Corrêa, e que prorrogou o prazo de exclusividade de negociações para “pelo menos” 31 de julho.

IRB (IRBR3) cedia 1,89%, após divulgar dados mostrando que teve lucro líquido de 28,4 milhões de reais em maio, após resultado positivo de 31,6 milhões de reais apurados em abril. O índice de sinistralidade caiu de 66,1% para 63,8% entre abril e maio.

Neoenergia (NEOE3), que não está no Ibovespa, perdia3,02%, mesmo após divulgar que registrou no segundo trimestre um lucro líquido de 815 milhões de reais, aumento de 12% ante igual período do ano passado, influenciado por melhor desempenho em seu negócio de redes.

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