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5 motivos para trocar Petrobras por Prio na B3

Enquanto a Petrobras põe em risco os dividendos, a Prio está perto de acelerar a geração de fluxo de caixa

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Prio

A estratégia da Petrobras (PETR3; PETR4) de avançar em uma aquisição na Namíbia pode colocar em xeque os pagamentos de dividendos no curto prazo e a posição da estatal como a preferida no setor de petróleo na B3, avalia o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (29). Com isso, a Prio (PRIO3) poderia emergir como uma nova top pick.

A estatal realizou, na última sexta-feira, uma oferta não vinculante para comprar a operação e uma fatia do bloco exploratório de petróleo e gás de Mopane, na Namíbia, atualmente detida pela Galp. O banco estima a operação em US$ 4 bilhões.

“Embora o nosso modelo já inclua US$ 2 bilhões em fusões e aquisições, a conclusão de tais transações reduziria provavelmente o espaço em nossas previsões para pagamentos de dividendos e os investidores exigiriam um prêmio de risco maior para investir em Petrobras”, dizem os analistas Pedro Soares, Thiago Duarte e Bruno Lima.

Segundo eles, embora até muito recentemente, tenham favorecido a tese de Petrobras em detrimento de todas as ações e continue com a recomendação de compra, “começamos a questionar se uma combinação de menos suporte para dividendos e catalisadores de crescimento de produção mais relevantes no curto prazo poderia fazer a Prio (PRIO3) uma história mais convincente nos próximos 12 meses”.

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Por que comprar as ações da Prio?

Conforme o BTG, o desempenho das ações da Prio no ano foi impactado negativamente pela greve do Ibama, que interrompeu o desenvolvimento do campo de Wahoo e operações de manutenção em Polvo+TBMT, além de problemas inesperados em Frade. “O atraso na curva de geração de fluxo de caixa é obviamente indesejável, mas temos argumentado há algum tempo que os fundamentos da Prio permanecem fortes”, afirmam Soares, Duarte e Lima.

Apesar desses desafios, há sinais de que a greve do Ibama pode estar próxima do fim. “Vemos isso como um catalisador importante para que as ações da Prio reflitam os seus fundamentos”, destacam os analistas do BTG.

Eles são cautelosos quanto ao momento exato em que as licenças necessárias serão emitidas, mas permanecem otimistas. “Acreditamos que assim que as operações do Ibama forem retomadas, é possível que as licenças sejam emitidas nos próximos 3 a 4 meses, abrindo a possibilidade de que pelo menos um dos poços do Wahoo seja perfurado até o final do ano”, projetam.

O BTG lista os 5 porquês para investir nas ações:

1. Porque a empresa cresce mais (organicamente)

2. Porque é mais lucrativa que os pares

3. Porque a geração de fluxo de caixa já é muito forte

4. Porque o valuation é menor vs. os pares

5. Porque esperamos que a PRIO cresça além do seu portfólio atual.

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