A Telefônica Brasil está próxima de conseguir uma licença de serviços financeiros junto ao Banco Central, afirmou o presidente-executivo da companhia dona da marca Vivo (VIVT3), nesta terça-feira.
“Não saiu a licença, mas estamos na reta final”, afirmou Christian Gebara em entrevista a jornalistas, após a publicação na noite da véspera dos resultados da companhia no segundo trimestre.
O executivo afirmou que atualmente a empresa, que tem apostado na oferta de serviços complementares aos de telecomunicações para diversificar fontes de receita e buscado ser mais conservadora em investimentos, aluga de terceiro uma permissão para oferta de produtos de crédito na modalidade “bank as a service”.
Segundo Gebara, a empresa pretende avançar no setor e a licença do BC permitirá redução de custos já que a empresa poderá oferecer diretamente serviços financeiros aos clientes em vez de depender de um terceiro.
A companhia tem como objetivo ter uma relação de investimentos sobre receita “mais conservadora” e reduziu o indicador de 15,9% no primeiro semestre de 2023 para 15,5% na primeira metade deste ano.
“Estamos crescendo em receitas que não precisam de capex (investimentos)”, disse o executivo citando ofertas de serviços em áreas como saúde e entretenimento, além da financeira.