As ações da Lavvi (LAVV3) foram atualizadas para desempenho acima da média do mercado (outperform), o mesmo que compra, pelo Itaú BBA em um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (31).
A mudança veio após uma reunião do time de análise com a alta gerência da empresa. O preço-alvo de R$ 14 implica em um potencial de valorização de 56%.
“Embora o momento para uma atualização em uma construtora residencial de renda média de pequena capitalização possa não ser o mais óbvio, dadas as incertezas relacionadas à macroeconomia, decidimos tomar este voto de confiança”, relata o analista Daniel Gasparete.
Ele cita três principais pontos:
1) forte impulso operacional, com uma velocidade de vendas de ponta do setor de 21%, um estoque baixo do setor em 11 meses de vendas e lançamentos com aumento de 84% na comparação anual em 2024;
2) lucros crescentes, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) do lucro por ação (EPS) de dois anos de 30%;
3) uma avaliação atrativa de 4,4 vezes o preço sobre o lucro (P/E) em 2025 e 1,3 vez o preço sobre o valor contábil (PBV) com um retorno sobre o patrimônio (ROE) de 25% para 2025.
“Estamos, portanto, colocando Lavvi com a Moura Dubeux (MDNE3) entre nossas preferências menos líquidas no espaço de renda média, mantendo a Cyrela (CYRE3) como nossa principal escolha no segmento”, diz Gasparete.
Ele calcula que a Lavvi está em uma trajetória de crescimento do lucro líquido, com a expectativa de um salto de 35% em 2024 e de 30% em 2025.
“Isso coloca a Lavvi com um desconto de 10% em relação à Cyrela e cria uma assimetria atrativa para investir na ação”, explica.