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Cury é o “Itaú das construtoras”, avalia analista

"A excelência operacional da Cury fez com que seu modelo de negócios se tornasse o mais desejado pelo setor", aponta a Genial Investimentos

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Cury

O resultado do segundo trimestre da Cury (CURY3) chamou a atenção dos analistas da Genial Investimentos, que veem a empresa como sendo a “Itaú das construtoras”.

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“A Cury atingiu patamares impressionantes de rentabilidade neste trimestre: com retorno sobre o patrimônio (ROE) anualizado de 75%, margem bruta de 38,5% e rendimento de fluxo de caixa livre (FCFY) de 10,5% (ou 12% considerando os R$ 20 milhões da primeira parcela da venda do Shopping Park Jacarepaguá”

Segundo os analistas Luis Assis e Guilherme Vianna, a empresa apresentou números de receita e lucro bruto levemente acima das expectativas, totalizando R$ 998 milhões e R$ 385 milhões, respectivamente.

O crescimento de receita tem acompanhado o aumento significativo dos lançamentos e vendas e ainda há um espaço significativo para a receita continuar crescendo, dada a diferença entre as vendas e receita. “A Cury já vende mais de R$ 1b por trimestre há mais de um ano”, explicam.

A margem bruta veio em “incríveis 38,5%”, garantindo a maior margem do segmento como consequência da excelência na compra de terrenos, negociação com fornecedores e economias nas obras. D

“Do lucro bruto para baixo, tivemos pouca surpresa, com despesas comerciais, outras despesas, resultado financeiro e impostos praticamente em linha com a expectativa e consistentemente dentro do que a companhia vem atuando há vários trimestres (quando comparado à receita)”, opinam.

Eles ressaltam que a maior surpresa foi o aumento das despesas administrativas impactadas pelos pagamentos de bônus no trimestre. “Nas nossas projeções, colocávamos estes pagamentos apenas no 3⁠º trimestre, o que justifica a diferença na nossa expectativa de lucro versus o lucro reportado, que foi de R$ 172m (+42% a/a)”, destacam.

Cury é oportunidade

Os analistas aconselham a compra das ações, que são uma “uma boa oportunidade dado o seu carrego excelente (com FCF yield consistentemente acima de 10%) e pela possibilidade, que acreditamos não estar precificada pelo mercado, de crescimento ainda forte devido à expansão da operação do Porto Maravilha para a região de São Cristóvão”.

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Eles calculam que, sem incorporar os números desta expansão, os papéis negociam a 8 vezes o múltiplo de preço sobre o lucro esperado para 2025 (P/E).

“Mais cara que os pares? Sim, mas merecidamente. A excelência operacional da Cury fez com que seu modelo de negócios se tornasse o mais desejado pelo setor, nos levando mais recentemente a ouvir o termo “Curyficação” e frases como “virar a nova Cury”. Em uma coincidência que notamos, a Cury negocia a múltiplos muito parecidos com o Itaú, seja no P/E ou no earnings yield (~12% para ambos). Já podemos concordar em chamar a Cury de “o Itaú das construtoras”?”, concluem.

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