As ações da Rumo (RAIL3) negociam em alta após a divulgação do resultado do segundo trimestre de 2024 que foi bem recebido pelo mercado.
O Ebitda foi recorde em R$ 2,14 bilhões, 13% acima das estimativas de consenso.
“Isso foi impulsionado pela combinação de expansão robusta de preços (+28% excluindo o repasse de diesel), enquanto os custos unitários permaneceram sob controle”, explicam os analistas do Santander, Lucas Barbosa, Lucas Esteves e Gabriel Tinem.
Segundo eles, mais importante, a administração elevou o guidance de Ebitda para 2024, com o ponto médio implicando uma revisão altista de 4% e um aumento de 6% em relação ao consenso.
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Além disso, a receita foi “sólida, reforçada por maiores rendimentos”, com expansão de 29% na comparação com o ano anterior.
O Santander explica que ela foi impulsionada principalmente por uma expansão de rendimento de 32% na passagem anual (ou 28% excluindo o repasse do preço do combustível) e (uma expansão de volume de 3%, já que os ganhos de participação de mercado da Rumo nas operações do Norte mais do que compensaram a queda de 5% nas exportações de grãos do Porto de Santos no período. A venda foi mais lenta dos agricultores e pela quebra da safra de soja.
Outro destaque foi um “balanço patrimonial mais forte”. A Rumo viu uma redução de dívida líquida de R$ 0,3 bilhão no trimestre, com alavancagem por sua vez atingindo 1,5 vez a dívida líquida sobre o Ebitda (DL/EBITDA).
Ações da Rumo
Segundo os analistas, os números do trimestre reforçam a perspectiva positiva para a Rumo.
“Acreditamos que nossa tese de ‘ciclo de suboferta de logística de exportação de grãos’ está apenas começando a se concretizar, e é por isso que somos construtivos quanto ao nome. Prevemos uma recuperação nos preços de frete no mercado spot no segundo semestre de 2024, o que deve dar suporte aos preços da Rumo para 2025”, concluem.