A carteira recomendada de fundos imobiliários do Banco Safra para o mês de agosto apresentou mudanças importantes, refletindo a estratégia do banco em ajustar as posições conforme as condições do mercado. Nos últimos 12 meses, a carteira Safra Fundos Imobiliários apresenta valorização de +7,77% versus alta de +4,01% do Ifix (IFIX).
<<<Barsi vende ação da Sabesp para comprar outras duas; veja quais>>>
Para agosto, o Banco Safra fez algumas alterações na composição da carteira. Houve uma redução de 2,5 pontos percentuais na exposição aos fundos Tivio Renda Imobiliária (TVRI11) e Tellus Rio Bravo Renda Logística (TRBL11), além da retirada do fundo TG Ativo Real (TGAR11) da carteira recomendada. Essas mudanças refletem a visão do banco sobre o momento atual do mercado.
Oportunidades
O Banco Safra aproveitou para aumentar a exposição a fundos que oferecem boas oportunidades de entrada, com o aumento na exposição a JS Ativos Financeiros (JSAF11), Bresco Logística (BRCO11) e Riza Terrax (RZTR11).
Os analistas destacam que o JS Ativos Financeiros negocia com um desconto de 2,6% em relação ao seu valor patrimonial e que o Bresco Logística tem um desconto de 5% em suas cotas, representando uma oportunidade de alocação.
Regiões analisadas
O mercado imobiliário de escritórios em São Paulo também foi analisado pelo Banco Safra, que observou que a região CBD da cidade apresentou uma absorção líquida de 40.738 m² no segundo trimestre de 2024. “A absorção líquida foi puxada pelas regiões Berrini, Chucri Zaidan e Marginal Pinheiros,” detalhou o banco, ressaltando a diminuição das áreas de escritórios devolvidas pelas empresas.
O preço médio pedido para locação de escritórios em São Paulo teve uma leve queda de 0,75% em relação ao mesmo período do ano anterior, encerrando em R$ 114,50/m²/mês. A Faria Lima registrou o maior aumento, com uma variação positiva de 6,46%, atingindo R$ 253,75/m²/mês.
No Rio de Janeiro, o mercado de escritórios também apresentou movimentos relevantes. O segundo trimestre de 2024 encerrou com uma absorção líquida de 16.716 m², com destaque para as regiões da Orla, Zona Sul e Centro. “As desocupações no trimestre ocorreram em menor escala, somando 4.754 m²,” informou o Safra, destacando a preferência por edifícios mais novos e de alto padrão.
O preço médio pedido no Rio de Janeiro foi de R$ 78,24/m², uma queda de 7,12% em relação ao primeiro trimestre de 2024. As regiões da Zona Sul e Porto apresentaram os maiores valores de locação, enquanto a Barra da Tijuca e Cidade Nova ficaram abaixo da média da cidade.