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Gol: Bradesco BBI eleva preço-alvo após resultado do 2° trimestre

O Ebitda ajustado de R$ 745 milhões, estável na comparação anual e em queda de 48% na trimestral, veio 40% e 46% acima do esperado

por Gustavo Kahil
3 min leitura
GOL

O time de análise do Bradesco BBI elevou o preço-alvo para as ações da Gol (GOLL4) após o resultado do segundo trimestre de 2024.

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O valor foi alterado de R$ 0,90 para R$ 1, com objetivo para 2025. A recomendação é de venda.

Segundo os analistas Victor Mizusaki, José Cataldo e Larissa Monte, o Ebitda ajustado de R$ 745 milhões, estável na comparação anual e em queda de 48% na passagem trimestral, veio 40% e 46% acima do esperado pelo banco e pelo consenso.

Eles citam 4 principais pontos do balanço:

1 – As enchentes no Rio Grande do Sul prejudicaram a receita em -R$ 120 milhões e o EBITDA em -R$ 100 milhões (-1,9 pp na margem EBITDA);

2 – R$ 366 milhões em despesas não recorrentes com o processo do Chapter 11;

3 – o tribunal de falências dos EUA estendeu o período de exclusividade até 21 de outubro para a GOL negociar a reestruturação com os credores; e

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4 – a GOL chegou a um acordo com a AerCap.

Resultado da Gol

A Gol registrou prejuízo líquido de R$ 3,9 bilhões no segundo trimestre de 2024, revertendo o lucro de R$ 556 milhões no mesmo período de 2023, conforme divulgação realizada na quarta-feira, 14.

No critério ajustado, o prejuízo foi de R$ 1 bilhão ante lucro de R$ 416 milhões um ano antes.

O prejuízo ajustado exclui os ganhos com variação cambial líquida de R$ 2,7 bilhões, perda de R$ 166 milhões relacionado aos Exchangeable Notes e Capped Calls, além das despesas não recorrentes de R$ 336 milhões de Chapter 11, processo de recuperação judicial da companhia em andamento nos Estados Unidos.

O Ebitda recorrente somou R$ 745 milhões, queda anual de 21,3%. Com isso, a margem Ebitda recorrente recuou 3,9 pontos porcentuais, para 18,9%.

A companhia estima que a tragédia climática no Rio Grande do Sul tenha reduzido o resultado operacional em cerca de R$ 100 milhões, devido a uma redução de R$ 120 milhões nas receitas e aproximadamente R$ 20 milhões na diminuição de custos, com o menor número de voos operados. Esse efeito representou uma redução de 1,9 p.p. na margem operacional do trimestre.

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A receita líquida da companhia atingiu R$ 3,9 bilhões entre abril e junho, 5% menor do que no mesmo intervalo de 2023. Excluindo o impacto do fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho (Porto Alegre), a receita líquida do trimestre teria caído 2,1%.

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