Nossa, como esse ano passou rápido! Comentários comuns neste período: “Alguns objetivos que estabeleci não foram cumpridos ainda, será que vou conseguir?”, “Bom, se não der tempo, farei aquele curso, aquela dieta, aquela atividade física no próximo ano, sem problemas” e “Nesse ano não consegui controlar minhas finanças como gostaria, mas, ano que vem, sem falta, farei isso”.
Será que você já ouviu frases assim? Ou pior, será que você usa justificativas deste tipo todo final de ano? Planejar significa traçar um plano, programar e projetar e; planejamento financeiro nada mais é do que estabelecer e seguir uma estratégia visando atingir objetivos que envolvam dinheiro.
Essa estratégia pode ser voltada para curto, médio ou longo prazo. Para Telo, “o planejamento financeiro estabelece o modo pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados”. Ao analisarmos essas ideias, concluímos que um plano financeiro é, portanto, nada mais do que uma declaração do que deve ser feito no futuro em relação às finanças.
Nessa época do ano muitos me perguntam: será que eu preciso mesmo de um planejamento financeiro? É necessário acompanhamento profissional neste processo?
Sim e sim! O planejamento financeiro e o seu acompanhamento são essenciais na vida de qualquer pessoa, por uma simples razão: finanças são um tema sempre presente, independente da fase da vida, dos sonhos e do perfil.
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O planejamento financeiro completo é feito observando seis pilares:
Você tem essa visão estratégica? Vamos fazer um teste? Imagine só a seguinte situação: fim do dia, exaustão por conta do trabalho, estresse do trânsito, problemas do cotidiano e outras coisinhas. Em que tempo, e por vezes disposição, os assuntos de planejamento financeiro entram em pauta nas conversas de casais e famílias?
Ou melhor: você consegue me dizer quais foram os gastos que teve nessa última semana com pequenas coisas como padaria, cafezinho, estacionamentos?
Vamos aprofundar um pouco mais: quando possuímos algum problema de saúde, na maioria das vezes optamos pela automedicação e relutamos em procurar um bom profissional. Estes problemas causam complicações que, se não são fatais, exigem um esforço redobrado para recuperação.
Podemos utilizar a mesma analogia para a questão financeira. Quando falamos sobre os problemas financeiros, temos a mania ruim de empurrar os “imprevistos” da vida para terceiros, ou seja, repassamos nossos problemas para os juros elevados dos bancos, para a alta desenfreada dos preços, para o abuso das taxas de cartões de crédito, para a péssima administração do governo, dentre outros.
Mal sabemos que o maior culpado disto, na grande maioria das vezes, não são os terceiros que teimamos em difamar. O maior culpado da história é aquele bem adquirido em um momento impensado, em que não havia recursos para tal, ou aquele padrão de vida elevado que não condiz com a situação de orçamento familiar.
Resumindo: a falta de um bom planejamento financeiro pode arruinar sua vida e, por mais que você diga o contrário, não mudará isso no ano que vem, pois até hoje nada mudou. Não há nada errado em admitir que precisamos de ajuda.
Existe uma frase muito interessante: “Nada mudará se você não mudar”. Será que esse é o seu caso hoje? Não prorrogue mais, peça ajuda de um profissional da área para que todos os seus projetos possam sair do plano dos sonhos para a realidade.
Administrar pode parecer fácil, você pode até pensar que pode fazer e que não se trata de um “bicho de 7 cabeças”, mas na hora de estruturar e colocar em prática, nem sempre é tão fácil assim.
Veja o planejador financeiro como um médico, um treinador capacitado que vai olhar e se atentar para coisas que você nem imagina. Pare de se automedicar e peça ajuda o quanto antes. Comece 2016 diferente e tenha mais controle em sua vida financeira. Sucesso sempre! Até a próxima!
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Foto “Financial planner”, Shutterstock.