A Prio (PRIO3) recebeu parecer técnico do Ibama aprovando a revisão do RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) do sistema de desenvolvimento da produção de Wahoo, ressalta a XP Investimentos em um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (16).
“Essa revisão confirma que todas as solicitações feitas à empresa foram atendidas de forma satisfatória”, destacam os analistas Regis Cardoso e Helena Kelm.
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Segundo eles, a emissão desse documento ocorre depois que o Ibama e o governo chegaram a um acordo sobre as demandas trabalhistas da autoridade.
“O documento serve de base para a licença ambiental do projeto, e acreditamos que essa aprovação sugere que a PRIO está se aproximando da obtenção da licença ambiental necessária para o desenvolvimento de Wahoo. Esperamos que a licença para o tie-back possa ser emitida dentro de aproximadamente um mês e meio”, pontuam.
O termo tie-back refere-se a uma técnica de conexão submarina utilizada para ligar novos poços ou reservatórios de petróleo e gás a uma instalação de produção existente, como uma plataforma ou um FPSO (Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência).
Campo de Wahoo
O campo de Wahoo, operado pela Prio, é um dos principais ativos offshore da empresa no Brasil. Localizado na Bacia de Campos, a cerca de 180 km da costa do Rio de Janeiro, o campo é parte essencial da estratégia de crescimento da Prio, que tem focado na revitalização de campos maduros e na exploração de novos reservatórios em águas profundas.
Com reservas estimadas em mais de 125 milhões de barris de petróleo, Wahoo representa uma oportunidade significativa para a Prio aumentar sua produção e expandir sua presença no mercado de petróleo e gás.
A empresa tem investido em tecnologia de ponta para maximizar a eficiência da extração e reduzir custos operacionais, buscando otimizar o retorno sobre o investimento. A produção inicial de Wahoo está prevista para começar em 2025, e o campo é visto como um dos pilares para a expansão sustentável da Prio nos próximos anos.