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Compre as ações da Prio antes do início da perfuração em Wahoo

Segundo o BTG, com o início das aprovações do Ibama para o campo, o investidor não deve esperar o primeiro petróleo para comprar as ações

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Prio

O Ibama aprovou o RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) para o projeto Wahoo da Prio (PRIO3) na última sexta-feira (16), o que é visto como um marco importante no desenvolvimento do campo.

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O parecer técnico é o início do processo regulatório. As próximas licenças são a de produção e de perfuração. A aprovação do RIMA se relaciona com a primeira e corre paralelamente e de certa forma independente do processo de licença de perfuração, avalia o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (19).

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“Olhando para o futuro, esperamos que a decisão seja publicada no diário oficial, seguida por um período de consulta pública de cerca de 45 dias. Prevemos que 30 a 45 dias após esse período, a licença de produção para Wahoo deve ser emitida”, opinam os analistas Pedro Soares, Henrique Pérez e Thiago Duarte.

Segundo eles, ambas as licenças são essenciais para o primeiro petróleo da Wahoo, mas a aprovação da RIMA é um desenvolvimento positivo para a Prio e sugere que, com o fim da greve dos trabalhadores do Ibama, a empresa pode estar em condições de iniciar a produção no campo no início de 2025.

O BTG destaca que, embora a greve do Ibama tenha sido o principal obstáculo para a empresa e o projeto Wahoo, os riscos nunca foram sobre “se” o projeto seria aprovado, mas “quando”.

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“Com a greve agora encerrada, parece que é apenas uma questão de tempo até que todas as licenças sejam concedidas e a PRIO possa começar a perfurar”, avaliam.

Soares, Pérez e Duarte alertam, contudo, que é importante que a licença de perfuração seja emitida sem problemas inesperados e que as atividades de perfuração comecem o mais rápido possível, mas alertam para a oportunidade de posicionamento nos papeis.

“Não recomendamos esperar que as licenças sejam emitidas antes de comprar as ações. Acreditamos que os riscos associados às licenças agora são limitados e já precificados. A Prio continua sendo nossa principal escolha”, concluem.

Campo de Wahoo

O campo de Wahoo, operado pela Prio, é um dos principais ativos offshore da empresa no Brasil. Localizado na Bacia de Campos, a cerca de 180 km da costa do Rio de Janeiro, o campo é parte essencial da estratégia de crescimento da Prio, que tem focado na revitalização de campos maduros e na exploração de novos reservatórios em águas profundas.

Com reservas estimadas em mais de 125 milhões de barris de petróleo, Wahoo representa uma oportunidade significativa para a Prio aumentar sua produção e expandir sua presença no mercado de petróleo e gás.

A empresa tem investido em tecnologia de ponta para maximizar a eficiência da extração e reduzir custos operacionais, buscando otimizar o retorno sobre o investimento. A produção inicial de Wahoo está prevista para começar em 2025, e o campo é visto como um dos pilares para a expansão sustentável da Prio nos próximos anos.

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