O Ibovespa (IBOV) está em um momento que sugere a busca dos 138.450 pontos, após ter atingido o nível inédito de 135 mil pontos nesta segunda-feira (19).
Segundo a EQI Research, “nesse momento estamos surfando a perna três do movimento de alta que estatisticamente é a mais forte”.
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O analista Rodrigo Garretti aponta que, se houver um aumento na força compradora, o índice pode direcionar-se diretamente para as regiões da projeção do pivot de alta entre 134.054 até 138.450, que é o alvo final.
“Já foi acionado o pivot de alta no gráfico diário com alvos na projeção de fibo e alvo final em 138.450 e resistência no antigo canal forte semanal de 2023”, explica.
No caso de queda, caso o índice perca força, é provável que teste as regiões dos 131.172 até 128.079 pontos, que atua como um suporte importante nas regiões de retração Fibonacci em 38,2%, 50% e 61,8%.
Como chegamos até aqui?
Garretti explica que, entre abril e maio de 2024, foi rompido o canal de alta de 2023 com a renovação de topo histórico dos 134.491 pontos, com confirmação de pivot de baixa que puxou o preço para as regiões de 128.800 pontos.
“Foi validado essa correção com suporte na MM80 do gráfico semanal levando o preço para uma figura gráfica de bandeira de alta com ativação na região de retração nas regiões de 123.000 pontos”, ressalta.
Gráfico semanal do Ibovespa
O que comprar agora?
O time de análise da Nova Futura realizou três mudanças em sua carteira recomendada semanal para buscar ativos com uma correlação mais próxima ao Ibovespa.
“Para esta semana, a entrada dos novos ativos visam uma correlação mais próxima com o Ibovespa, pois Petrobras (PETR4) e Eletrobras (ELET3) são papéis de 1º linha o que traz mais agressividade aos movimentos. Contudo, o grupo Ser (SEER3) e C&A (CEAB3), desempenham um papel defensivo para esta semana”, opina o analista Maros Duarte.
As ações da Suzano (SUZB3) completam o portfólio semanal.
Após iniciar a segunda-feira, 19, na marca dos 133 mil pontos (133.953,32 pontos), o índice ganhou força e renovou máxima aos 135.218,39 pontos, em alta de 0,94%. Desta forma, alcançou o nível inédito dos 135 mil ponto e passou a registrar alta em 2024, de 0,78% por volta das 11 horas.
O avanço acompanha a valorização das bolsas norte-americanas, em meio à redução das apostas de recessão nos Estados Unidos e diante da possibilidade crescente de queda dos juros no país em 0,25 ponto porcentual em setembro. Hoje à noite, espera-se que o Banco Central da China anuncie queda de suas principais taxas de juros.
