O BTG Pactual atualizou sua análise sobre as ações da GPS (GGPS3) após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2024 e uma reunião com a empresa para discutir as principais atualizações, mostra um relatório enviado à clientes durane a noite de segunda-feira (20).
Durante o encontro, foram abordados temas como a integração da GRSA, o plano de sinergias do negócio, a trajetória de crescimento orgânico e as tendências de margem. Com base nas novas informações, o BTG ajustou seu modelo e elevou o preço-alvo das ações de R$ 24 para R$ 25, projetando um potencial de alta de 43%. A recomendação é de compra.
“O atual múltiplo de preço sobre lucros (P/L) de 12 vezes está próximo de uma baixa histórica para uma empresa que apresentou crescimentos de lucros sólidos como uma rocha desde sua listagem em 2021. Somos compradores da recente fraqueza das ações”, indicam os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Marcelo Arazi.
Além disso, a GPS está sendo negociada a um múltiplo de 8 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda (EV/EBITDA) para 2025, o que representa um desconto de 30% em relação aos seus pares globais mais próximos
Desafios com a GRSA
Um dos pontos principais discutidos foi a integração da GRSA, vista como crucial para o sucesso futuro da GPS. O BTG reconhece que o mercado continuará acompanhando de perto o progresso dessa integração, bem como os ajustes no capital de giro e as provisões trabalhistas. Apesar desses desafios, a análise do BTG sugere que a valorização atual das ações já reflete uma expectativa de melhoria nas margens, que foi incorporada no modelo atualizado.
Outro aspecto importante abordado foi o crescimento orgânico, que tem mostrado uma desaceleração neste ano. O BTG já havia antecipado essa tendência em suas projeções, e, portanto, acredita que o impacto já está precificado. Mesmo com o crescimento mais lento, a GPS continua sendo uma empresa sólida, com um histórico de crescimento robusto desde sua listagem em 2021.
