A Lojas Renner (LREN3) irá antecipar a adoção, voluntária, das normas IFRS S1 e S2 no padrão internacional emitido pelo International Sustainability Standards Board (ISSB), considerando os “reliefs” de adoção conforme dispõe a Resolução, reforçando o compromisso com a transparência de suas informações.
A companhia tem a expectativa de divulgar o seu primeiro relatório de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade em 2025, após a conclusão do exercício social em curso, iniciado em 1º de janeiro de 2024 e, dessa forma, antecipará em dois anos o prazo obrigatório.
Normas contábeis
As normas contábeis internacionais IFRS S1 e S2 foram emitidas pelo International Sustainability Standards Board (ISSB) para padronizar e harmonizar a divulgação de informações relacionadas à sustentabilidade nas demonstrações financeiras.
A IFRS S1, intitulada “General Requirements for Disclosure of Sustainability-related Financial Information,” estabelece os requisitos gerais para a apresentação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade, garantindo que as empresas forneçam dados consistentes, comparáveis e transparentes aos investidores e outras partes interessadas.
Ela exige que as empresas divulguem informações sobre como as questões de sustentabilidade, como mudanças climáticas, recursos naturais, capital humano e governança, afetam o desempenho financeiro e as condições econômicas da empresa.
A norma enfatiza a necessidade de um relato holístico e integrado, onde as informações sobre sustentabilidade sejam tratadas com a mesma importância que as informações financeiras tradicionais. Isso inclui a divulgação de métricas, metas e riscos associados às práticas de sustentabilidade da empresa.
A IFRS S2, chamada “Climate-related Disclosures,” complementa a IFRS S1 ao focar especificamente nas divulgações relacionadas ao clima. Ela orienta as empresas a fornecer informações detalhadas sobre como os riscos e oportunidades climáticas afetam suas operações, estratégias e desempenho financeiro.
Isso inclui a divulgação de impactos potenciais de eventos climáticos extremos, transição para uma economia de baixo carbono, e metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. A norma também alinha-se às recomendações da Task Force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD), um referencial amplamente aceito.