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IPCA-15 de agosto é o menor desde julho de 2023, afirma IBGE

O resultado fez a taxa acumulada em 12 meses voltar a desacelerar, após dois meses seguidos de avanços

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Cesta Básica, IBGE

A inflação de 0,19% registrada em agosto pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi a mais branda desde julho de 2023, quando havia recuado 0,07%. Levando em consideração apenas meses de agosto, o resultado foi o mais baixo desde 2022, quando houve queda de 0,73%.

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O resultado fez a taxa acumulada em 12 meses voltar a desacelerar, após dois meses seguidos de avanços, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 27.

Em agosto de 2023, o IPCA-15 tinha registrado alta de 0,28%. Como resultado, a taxa do IPCA-15 acumulada em 12 meses passou de 4,45% em julho deste ano para 4,35% em agosto de 2024.

Os preços de Alimentação e bebidas caíram 0,80% em agosto, após queda de 0,44% em julho. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,17 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,19% no mês

Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve queda de 1,30% em agosto, após ter recuado 0,70% no mês anterior A alimentação fora do domicílio subiu 0,49%, ante alta de 0,25% em julho.

Habitação no IPCA-15

Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma elevação de 0,49% em julho para aumento de 0,18% em agosto, uma contribuição positiva de 0,03 ponto porcentual para o IPCA-15.

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A energia elétrica residencial passou de alta de 1,20% em julho para um recuo de 0,42% em agosto, com o retorno da bandeira tarifária de amarela para verde. Houve também influência de reajustes em duas áreas pesquisadas: redução média de 2,43% nas tarifas de uma das concessionárias de energia de São Paulo a partir de 4 de julho e redução de 2,75% em Belém em 7 de agosto

A energia elétrica ajudou a conter o IPCA-15 de agosto em -0,02 ponto porcentual. Por outro lado, houve pressão do gás de botijão, que aumentou 1,93% em agosto, uma contribuição positiva de 0,02 ponto porcentual.

A taxa de água e esgoto subiu 0,13%: houve redução média de -0,61% em São Paulo a partir de 23 de julho; elevação de 5,81% em Salvador em 1º de agosto; e alta de 8,05% em Fortaleza em 5 de agosto.

O gás encanado aumentou 0,17%, em decorrência do reajuste de 2,77% no Rio de Janeiro a partir de 1º de agosto e da mudança na estrutura das faixas de consumo nas faturas em Curitiba.

(Com Estadão Conteúdo)

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