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Quais ações comprar: Mateus, Carrefour ou Pão de Açúcar?

As ações do Grupo Mateus são relativamente mais caras, mas a empresa tem tido o maior crescimento e as maiores margens

por Gustavo Kahil
3 min leitura
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Com o desempenho fraco das ações do setor de supermercados em 2024, a Guide Investimentos revisitou as recomendações para encontrar quais papeis são os mais atraentes entre o Grupo Mateus (GMAT3), Carrefour (CRFB3) e o Pão de Açúcar (PCAR3).

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“Acreditamos que o pior já passou para maioria das empresas do setor. A desaceleração da inflação, que historicamente teve impacto negativo nas ações do setor, já ficou para trás. Além disso, o valuation das empresas atualmente é bastante baixo”, explica o analista Mateus Haag.

Segundo ele, é importante observar que o setor é pouco cíclico.

Ou seja, com a desaceleração econômica global, é provável que os investidores comecem a olhar com mais atenção as empresas não-cíclicas como supermercados.

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“Além disso, é possível que o Copom volte a subir os juros no curto prazo, o que também favoreceria empresas menos cíclicas (em termos relativos)”, pontua Haag.

Crescimento das vendas e valuation das ações

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(Imagem: Guide e empresas)

As ações do Grupo Mateus são relativamente mais caras, indica Haag, mas a empresa tem tido o maior crescimento e as maiores margens. Além disso, a empresa é bem pouco endividada.

“Outro nome que deve ser destacado é o Carrefour: além do valuation bastante baixo, a empresa tem tido a melhor recuperação nas vendas como pode ser visto acima”, relata.

Por fim, do lado negativo, o Pão de Açúcar segue sendo negociado com múltiplos baixos, mas a empresa vem sofrendo com o endividamento elevado e margens baixas.

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“Por conta destes fatores, temos uma visão mais positiva com Mateus e Carrefour”, conclui.

Vendas do varejo

As vendas do comércio varejista caíram 1% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 14.

A queda foi mais intensa do que a apontada pela mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 0,1%, e ficou perto da ponta mais baixa das previsões, que iam de queda de 1,2% a alta de 0,3%.

Na comparação com junho de 2023, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 4,0% em junho de 2024. Nesse confronto, as projeções iam de uma elevação de 2,1% a 6,9%, com mediana positiva de 5,8%.

As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 5,2% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve alta de 3,6%.

Quanto ao varejo ampliado – que inclui as atividades de material de construção, veículos e atacado alimentício -, as vendas subiram 0,4% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal.

O resultado veio abaixo da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que apontava alta de 1,2%. As previsões iam desde uma queda de 0,2% até um avanço de 3,0%.

Na comparação com junho de 2023, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 2,0% em junho de 2024. Nesse confronto, as projeções variavam de uma elevação de 0,3% a 7,4%, com mediana positiva de 3,9%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 4,3% no ano e aumento de 3,5% em 12 meses.

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