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Do zero ao bilhão: gestora Grão de Thiago Nigro supera marca

Em menos de dois anos, os quatro fundos atraíram os investidores com a inovadora estratégia ARCA e baixa taxa de administração

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Gestora Grão

Um método simples de alocação nos mercados e o respeito a ele pode gerar ganhos acima da média do mercado, e até a liderança. Isto foi o que aconteceu com a gestora Grão, do Grupo Primo, que atingiu a marca de R$ 1 bilhão em recursos administrados em menos de dois anos.

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Os quatro fundos, que em 2024 têm ficado acima do CDI, seguem os princípios da metologia ARCA (veja abaixo) criada pelo empresário e maior influenciador de finanças do Brasil, Thiago Nigro (O Primo Rico).

“O que mais atrai o nosso investidor é a combinação de uma estratégia vencedora, com uma diversificação estrutural, ou seja, não nos concentramos em nenhum fator de risco”, explica o head de alocação da Grão, Victor Oliveira.

Ele explica que os fundos têm ações no Brasil, ativos de renda fixa de maneira pulverizada, ativos internacionais com mais de 500 empresas em moeda forte, ativos do setor imobiliário, tudo isso somado a uma taxa de administração muito competitiva (0,59%).

“Nosso produto é um dos 10% mais baratos do mercado. Quando você combina tudo isso, com a transparência da Grão e os sócios do Grupo Primo, onde nos comunicamos de maneira direta e uma carteira pública, lives, os investidores têm um carinho especial. Tudo isso aliado a uma boa performance”, ressalta.

Victor Oliveira
Head de alocação da Grão, Victor Oliveira (Imagem: Divulgação/ Grão)

O principal produto da Grão, o ARCA Previdência Multimercado, acumula até o final de julho de 2024 uma valorização de 8,06% (122,41% do CDI) e 29,76% (130,57% do CDI) desde o início em 21 de setembro de 2022. Segundo a Quantum, o fundo foi o sexto com a maior captação do Brasil em julho.

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“Por ele ter uma característica de comprar os ativos que estão caindo e vender os que estão subindo, ele torna-se um contracíclico. Ele é feito para sobreviver ao tempo e, no longo prazo, gerar retornos acima do CDI e da inflação via uma diversificação estrutural. “, pontua Oliveira.

Ele exemplifica que, durante o recente estresse elevado do mercado do início de agosto, a Grão conseguiu aproveitar o momento em que a Bolsa sofria um pouco mais e a moeda se desvalorizava para comprar mais de ações e vender a participação onde tinha exposição cambial que já ultrapassava a nossa alocação estrutural.

“Com isso, a gente montou uma posição com Bolsa mais barata. Então, quando ela começa a subir, nós vamos realizando esse lucro”, ressalta.

Outro momento em que o ARCA navegou bem foi durante a crise da Americanas (AMER3), que afetou a renda fixa e o crédito privado. “A nossa carteira se comportou muito bem porque ela é pulverizada e tínhamos milhares de ativos, tanto que o impacto foi de apenas de 0,5%”, ressalta o gestor.

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A Grão e o método ARCA

A sigla “ARCA”, que nomeia a metodologia, é o acrônimo de quatro classes de ativos:

A – Ações Brasileiras

R – Real Estate (ou mercado imobiliário)

C – Caixa

A – Ativos Internacionais

A ideia dessa metodologia é diversificar a carteira de investimentos com essas quatro classes de ativos. É importante entender que cada um dos quadrantes da ARCA tem um peso na carteira. Saiba mais sobre cada uma delas:

Ações brasileiras

Parte da carteira que expõe o investidor ao mercado brasileiro para ser possível aproveitar seu potencial de ganhos.

Real Estate

Parte da carteira que expõe o investidor ao mercado imobiliário, explorando o ganho financeiro dessa área e aproveitando as opções com mais rentabilidade no longo prazo.

Caixa

Parte da carteira que expõe o investidor aos ativos de maior segurança. Assim, é possível ter mais sanidade quando tiver dinheiro disponível para aproveitar oportunidades inesperadas e para passar por dificuldades.

Ativos Internacionais

Parte da carteira da Grão que expõe o investidor ao mercado internacional e ativos estrangeiros, especialmente os atrelados ao dólar. Assim, é possível diversificar a carteira e aproveitar oportunidades globais.

Divisão da carteira

Cada classe de ativos deve representar, inicialmente, 25% de sua carteira de investimentos. Assim, com a separação das classes em partes iguais, é possível deixar a carteira bem diversificada. 

Porém, esse número não deve ser seguido, necessariamente, à risca. O ideal é que nenhuma das classes esteja abaixo de 15% nem muito acima de 40% para que você não perca a diversificação da carteira.

Além disso, também é recomendado que haja diversificações dentro de cada classe de ativos. Mas, é preciso tomar cuidado para não ter mais de 15 ativos diferentes no total da carteira, para que você consiga se dedicar a cada um deles e analisá-los individualmente.

Dessa forma, pode-se escolher entre os seguintes ativos em cada classe:

  • Ações Brasileiras: Ações, ETFs e Fundos de Ações ou Multimercado;
  • Real Estate: Fundos Imobiliários e outros investimentos deste mercado;
  • Caixa: Investimentos e fundos de investimento em renda fixa com alta liquidez;
  • Ativos Internacionais: Ações no exterior, BDRs, ETFs, Fundos Cambiais e Fundos de Investimento no Exterior.

Rebalanceamento dos quadrantes

Com o tempo, é natural que a porcentagem de aplicações em cada quadrante sofra alterações. Ou seja, um ativo que compõe 25% de sua carteira pode passar a compor 30% ou 20%. Nesse momento, é preciso fazer o rebalanceamento de sua carteira.

Este é um dos conceitos mais importantes da metodologia. Periodicamente, é preciso redistribuir as aplicações de sua carteira de investimentos para que, no final do período, cada quadrante possa atingir os 25% de aplicações ideais.

A lógica é a seguinte: quando um dos grupos de ações está em baixa, ele também representará menos de 25% de sua carteira. Mas, quando você fizer o rebalanceamento, poderá comprar as ações por um preço mais baixo e ter retornos maiores no longo prazo.

Comprar as ações dos quadrantes que estão em desvalorização é uma forma de se manter comprando os ativos mais baratos. Ao mesmo tempo, você poderá vender os ativos mais caros e ter um bom retorno no longo prazo.

Dessa forma, o método ARCA se mostra uma maneira prática de ganhar dinheiro de forma inteligente. Dessa forma, é possível chegar mais perto de sua independência financeira.

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