As bolsas da Ásia fecharam em alta hoje, em meio à renovada esperança por medidas de estímulo ao debilitado mercado imobiliário da China.
A redução dos temores por uma recessão nos Estados Unidos também ajudou a manter o cenário benigno.
O governo chinês estuda permitir que proprietários de imóveis refinanciem hipotecas para conter os custos de empréstimos e fomentar o consumo, segundo reportagem da Bloomberg divulgada durante a madrugada.
Em resposta, as ações do setor dispararam em Hong Kong: Shimao Group saltou 10,53% e China Vanke avançou 9,89%. Assim, o índice Hang Seng encerrou a sessão com valorização de 1,14%, a 17.989,07 pontos.
As montadoras de veículos elétricos BYD (+5,98%) e Li Auto (+7,79%) também estiveram entre os destaques, em recuperação após a forte queda da véspera na esteira de balanços.
Na China continental, o Xangai Composto ascendeu 0,68%, a 2.842,21 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto computou elevação de 2,24%, a 1.544,23 pontos. O yuan offshore se fortaleceu ao nível mais alto em mais de 1 ano ante o dólar hoje.
O humor melhor na região também refletiu as menores chances de uma deterioração aguda da atividade americana, após a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) apontar crescimento de 3,0% no segundo trimestre, mais do que havia sido informado originalmente. Já os pedidos de auxílio-desemprego recuaram na semana passada. Agora, o foco dos mercados globais se volta para o índice de preços de gastos com consumo (PCE) de julho, que será divulgado nesta manhã.
Neste cenário, o Nikkei, de Tóquio, avançou 0,74%, a 38.647,75 pontos. Em Seul, o Kospi ganhou 0,45%, a 2.674,31 pontos, enquanto o Taiex, de Taiwan, se elevou 0,30%, a 22.268,09 pontos. Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC) subiu 0,11%, após ter sido penalizada ontem pela repercussão negativa do balanço da rival Nvidia.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200, referência em Sydney, marcou incremento de 0,58%, a 8.091,90 pontos, e se aproximou do recorde histórico.
(Com Conteúdo Estadão)