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Desemprego cai, mas isso não é uma boa notícia; entenda

As mínimas da taxa de desemprego devem ter sido atingidas agora no meio do ano e deve começar a subir, analisa o Itaú BBA

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Emprego, IBGE, Desemprego

Apesar da queda da taxa de desemprego, os dados divulgados hoje pelo IBGE não mostram melhora adicional do mercado de trabalho, avalia o Itaú BBA em um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (30).

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,8% no trimestre encerrado em julho, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

“O recuo do desemprego foi puxado por uma queda na taxa de participação, e não por maior geração de emprego. Os salários reais efetivos interromperam a sequência de altas observadas nos últimos meses e a massa salarial recuou pela 1ª vez desde maio do ano passado, explica a economista Marina Garrido.

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Segundo ela, as mínimas da taxa de desemprego devem ter sido atingidas agora no meio do ano e deve começar a subir, ainda que timidamente nos próximos trimestres – em linha com alguma desaceleração da economia.

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Desemprego em linha

O resultado foi idêntico à mediana das previsões de analistas colhidas pelo Projeções Broadcast. O intervalo das estimativas ia de 6,7% a 7,0%.

Em igual período de 2023, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 7,9%. No trimestre encerrado em junho de 2024, a taxa de desocupação estava em 6,9%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.206 no trimestre encerrado em julho. O resultado representa alta de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 322,398 bilhões no trimestre até julho, alta de 7,9% ante igual período do ano anterior.

(Com Estadão Conteúdo)

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