Após um dia que contou com a volta do feriado do Dia do Trabalho nos EUA, com uma realização forte por lá, o Ibovespa (IBOV) se segurou e fechou em queda de 0,41%, aos 134.350 pontos. Em dia de queda forte das commodities, o preço do petróleo Brent (Brent) caiu mais de 4%, assim como o minério de ferro. Enquanto as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) recuaram pouco mais de 1%, os papéis de Vale (VALE3) registraram perdas de 3,6%.
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O destaque de ontem foi a leitura acima do esperado para o PIB no segundo trimestre, em expansão de 1,4% na margem, que alimenta a expectativa de que o crescimento brasileiro possa chegar bem perto ou mesmo à casa de 3% este ano.
O time de análise técnica do Itaú BBA composto por Fábio Perina, Lucas Piza e ressalta que o índice agora está próximo ao suporte em 133.800 pontos. “Se for perdido, abrirá espaço para uma realização de lucros mais acentuada. Neste caso, o próximo suporte está em 131.800 pontos – patamar que mantém o índice em tendência de alta no curto prazo”, pontuam.
Já do lado da alta, a máxima deixada em 137.469 pontos fica como referência para os próximos dias. O Ibovespa
segue com cenário de alta e os próximos objetivos estão em 141.000 e 150.000 pontos.
“Ainda vemos um cenário de disputa em torno das resistências, ora acima, ora abaixo delas. O índice continua esticado e mostra força de que pode continuar a subida. Frente a isso, é um olho na compra e o outro no stop para proteger os ganhos dos últimos pregões”, destacam.
Já para Ernani Reis, Henrique P. Colla e José Ricardo Rosalen, da Ágora Investimentos, o mercado está em um “contexto de correção, em direção ao próximo potencial ponto de suporte em torno dos 134 mil pontos”.
Desta forma, os 135.155 pontos passam a atuar como referência de resistência no curto prazo.