As perdas predominaram no fechamento das bolsas da Ásia nesta quinta-feira, em mais uma sessão de cautela diante de temores por uma desaceleração aguda da economia dos Estados Unidos.
Os mercados na China continental, contudo, conseguiram computar ganhos, em meio à recuperação de papéis do setor imobiliário.
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Ontem, a abertura de vagas aquém do esperado reforçou as preocupações de que a atividade americana pode estar a caminho de uma recessão, apesar da consolidada expectativa por cortes de juros do Federal Reserve (Fed) este mês.
O quadro incerto induziu uma postura defensiva ao redor do mundo. Na Coreia do Sul, o índice Kospi encerrou a sessão em baixa de 0,21% em Seul, a 2.575,50 pontos. Já o Nikkei, referência em Tóquio, enfrentou pressão mais firme, em queda de 1,05%, a 36.657,09 pontos.
Os salários reais no Japão desaceleraram, mas cresceram pelo segundo mês consecutivo em julho, de acordo com dados divulgados hoje. “Esse forte desempenho está aumentando as especulações de que o BoJ [Banco do Japão] pode buscar aumentar os juros novamente antes do final de 2024 e talvez ajude a explicar o fraco desempenho das ações japonesas durante a noite”, ressalta o Deutsche Bank.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng cedeu 0,07%, a 17.444,30 pontos. Por outro lado, o Xangai Composto subiu 0,14%, a 2.788,31 pontos, enquanto o Shenzhen Composto avançou 0,52%, a 1.529,62 pontos. A ação da incorporadora China Vanke teve incremento de 2,01% e a da Poly Developments and Holding Group ganhou 1,17%. O Citi prevê uma recuperação do mercado imobiliário chinês no segundo semestre.
O índice Taiex, de Taiwen, registrou alta de 0,45%, a 21.187,71 pontos. Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, aumentou 0,40%, a 7.982,40 pontos. Apesar disso, o papel da Challenger despencou cerca de 11%, depois que a Apollo Global Management cortou a participação na empresa de 20,1% para 9,9%.