Os planos de previdência privada tiveram captação líquida de R$ 36,7 bilhões nos primeiros sete meses deste ano, de acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
O número é 100,4% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
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Com um forte impulso dos planos VGBL, a arrecadação do setor teve crescimento de 20,8% entre os sete primeiros meses de 2023 e o mesmo período deste ano, para R$ 113,8 bilhões.
Os resgates cresceram em menor proporção, de 1,6%, chegando a R$ 77,1 bilhões.
De acordo com a Fenaprevi, os planos VGBL tiveram crescimento de 22% na captação líquida, para R$ 105 bilhões no período.
Os resgates na modalidade tiveram alta de apenas 0,8%, e a captação líquida ficou em cerca de R$ 38 bilhões.
As reservas dos planos de previdência privada, VGBL e PGBL, chegaram a R$ 1,5 bilhão, o que representa 13% do PIB brasileiro.
Os números são relativos aos planos abertos, vendidos por seguradoras. Os fundos de pensão, ligados a empresas, constituem outro segmento do setor.
O Brasil tem 8,8 milhões de planos VGBL, o que representa 63% do setor.
O PGBL, com 3,1 milhões de planos, respondeu por 22%, enquanto os 16% restantes estão nos planos tradicionais.
(Com Estadão Conteúdo)