Após a semana passada marcada pela super quarta, onde o mercado conheceu as novas taxas básicas de juros dos EUA e do Brasil, a corretora Nova Futura decidiu mudar a sua carteira recomendada semanal para se preparar para um ambiente de alta no dólar.
O corte de 50 pontos-base nos EUA e a elevação da Selic em 25 p.b. no Brasil criou uma aversão ao risco, fazendo com que o nosso Ibovespa (IBOV) perdesse os 134 mil pontos e fechasse na região dos 131 mil pontos.
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“Com isso, o mercado caiu como um todo uma vez que o investidor realoca recursos, rebalanceia investimentos e realiza lucros. Com investimentos mais previsíveis para um capital seguro e deixando uma parcela menor para a renda variável neste primeiro momento”, explica o analista Marcos Duarte.
Mudanças na carteira de ações
Para ele, para esta semana, a troca dos ativos visa tornar a maioria da carteira correlata ao dólar, uma vez que o Ibovespa sinaliza que pode potencializar a queda, e numa outra parte manter a estratégia oportunista nos setores de petróleo e no setor varejista nacional de forma mais defensiva.
A primeira mudança foi a saída das ações da Movida (MOVI3) pela falta de força dos preços do ativo romper os R$ 7,50, dificultando uma alta de curto prazo.
Já a entrada da Prio (PRIO3), pretende deixar parte da carteira correlata ao dólar e também aos setor petroquímico e,
consequentemente, menos exposto ao cenário de juros e notícias nacionais do setor financeiro.
“Retirei da carteira o setor de construção com a Even (EVEN3) devido à lateralização dos ativos do setor e a possibilidade de queda mais acentuada do Ibovespa, Como estratégia principal, assim como Prio, Embraer (EMBR3) fica mais exposta ao dólar e com isso defendida pela tendência de alta da moeda no curto prazo”, destaca Duarte.
As outras ações na carteira são C&A (CEAB3), Braskem (BRKM5) e Panvel (PNVL3).