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Estímulo na China dá vigor ao Ibovespa, em dia de ata do Copom

Na segunda-feira, o principal indicador da B3 fechou com queda de 0,38%, aos 130.568,37 pontos

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Mercados

O pacote de estímulos da China impulsiona o Ibovespa (IBOV) para cima no pregão desta terça-feira, 24. A alta do principal indicador é amparada principalmente nas commodities.

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As cotações do petróleo registram ganhos superiores a 1,50% nesta manhã e o minério de ferro encerrou com valorização de 4,64% em Dalian.

Na segunda-feira, o principal indicador da B3 fechou com queda de 0,38%, aos 130.568,37 pontos.

“Mercados amanhecem animados com superpacote de estímulos anunciado pelo governo chinês que engloba desde o setor imobiliário, passando pelos juros e chegando ao mercado acionário.

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Na China, bolsas chegaram a subir mais de 4% na madrugada e commodities operam em alta”, descreve em nota o Inter.

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Desta forma, o principal indicador chegou a tocar os 133 mil pontos mais cedo, com elevação em quase toda a carteira que conta com 86 ações. “Sobe impulsionada pelo fator China. Os estímulos anunciado foram expressivos, e aqui vemos Vale avançando quase 5,00%, agindo bem a esse anúncio”, pontua Marcos Moreira, CFA e sócio da WMS Capital.

A elevação do Índice Bovespa ocorre apesar do viés de baixa nos índices das bolsas americanas, em dia de agenda esvaziada por lá Aqui, o investidor ainda avalia a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) da decisão da semana passada, quando a taxa Selic passou de 10,50% para 10,75% ao ano, como o esperado, mas trouxe um comunicado lido como duro.

Para Beto Saadia, diretor de Investimentos da Nomos, a ata sinaliza que o ritmo de elevação de 0,25 ponto porcentual na semana passada “foi a magnitude adequada para o início do ciclo de aperto”. No entanto, Saadia avalia que o Banco Central não se compromete que essa será a velocidade à diante “quando reforça o compromisso de convergência da inflação para a meta”.

No documento, o colegiado do Banco Central reforçou o tom agressivo do comunicado do último dia 18, fornecendo provas da necessidade de uma política monetária mais restritiva, aponta a XP Investimentos. “O Copom defendeu que o início do ciclo deveria ser gradual, mas deixou as portas abertas para acelerar o ritmo de aperto que se avizinha, se necessário”, menciona em relatório.

A XP acredita que a ata de hoje é consistente com o seu cenário de aceleração nas elevações das taxas para 0,50 ponto porcentual nas próximas reuniões. Na taxa Selic terminal, a consultoria mantém projeção de 12,00%, reconhecendo um viés de alta considerando as expectativas de inflação do Copom.

Também para Marcos Moreira, da WMS Capital, ata do Copom reforça o tom duro do comunicado da semana passada. Do lado macroeconômico, avalia, o colegiado trouxe a percepção de que tem espaço para voltar a elevar o juro básico de forma gradual, reforçando preocupação com o cumprimento com as metas de inflação. “Esperamos mais duas altas de 0,50 ponto porcentual, com a Selic fechando em 11,75% em 2024. Depois, aguardamos uma elevação de 0,25 ponto no início de 2025. Assim, finalizaria o ciclo em 12%”, estima.

Às 11h28, o Ibovespa subia 1,33%, aos 132.394 pontos, ante abertura aos 130.569,95 pontos, com variação zero. Entre as ações de primeira linha, Petrobras (PETR4) avançava entre 1,01% (PN) e 0,67%).

Entre os grandes bancos, a elevação máxima era de 0,50%. No caso de papéis ligados ao minério, CSN (CSNA3) tinha a maior alta, de 9,03%.

(Com Estadão Conteúdo)

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