A menos de uma semana para a eleição, pesquisa do instituto Quaest divulgada nesta segunda-feira, 30, aponta que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem 24% das intenções de voto na corrida pela Prefeitura de São Paulo, seguido do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) com 23% e do influenciador Pablo Marçal (PRTB), que tem tem 21%.
Os três candidatos estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Os resultados são da pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são informados aos eleitores.
<<< Da Periferia ao BILHÃO… a história de Flávio Augusto >>>
A rodada anterior do levantamento, publicada na terça-feira, 24, apontava um empate triplo entre Nunes (que tinha 25%), Boulos (23%) e Marçal (20%).
A margem de erro era maior, de três pontos percentuais, porque a amostra era menor foram realizadas 1.200 entrevistas, contra 1.800 da atual pesquisa.
Em um segundo grupo de candidatos, a deputada Tabata Amaral (PSB) tem 11%, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) aparece com 6%, e a economista Marina Helena marca 2%.
Os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos são 8%; outros 6% ainda estão indecisos em quem votarão.
Na semana passada, a candidata do PSB tinha 8% das intenções. Com isso, ela cresceu acima da margem de erro – 3 pontos porcentuais.
O apresentador de TV manteve o mesmo índice, assim como a postulante do Novo. Os indecisos eram 7%, e os votos em branco ou nulo somavam 9%.
A Quaest entrevistou 1.800 eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 27 e 29 de setembro. O nível de confiança é de 95% e o levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-01233/2024.
Pesquisa espontânea
Boulos lidera no cenário espontâneo, quando os nomes dos candidatos não são apresentados. O psolista aparece com 17% das intenções de voto.
Na pesquisa anterior, de 24 de setembro, o deputado tinha 16%. Marçal e Nunes repetiram os 14% de eleitores cada. Os três postulantes estão empatados dentro da margem de erro. O ex-coach e o emedebista, no entanto, apresentam empate numérico.
Com 4%, Tabata aparece na terceira colocação. Ela manteve seu porcentual em comparação ao último levantamento da Quaest.
O tucano e a economista aparecem em seguida, com 1% cada. Neste cenário, 45% estão indecisos (contra 46% da semana passada), e 4% vão votar em branco, nulo ou não votarão, mesmo índice da pesquisa anterior.
Segundo turno
A Quaest simulou três cenários para o segundo turno do pleito da capital paulista. No primeiro deles, entre Nunes e Boulos, o atual prefeito seria eleito com 49% das intenções de voto – mesmo índice da semana passada. O deputado federal soma 33% dos eleitores.
O psolista oscilou um ponto porcentual para cima em relação ao último levantamento do instituto, quando tinha 32%. Nulos e brancos somam 14%, e 4% estão indecisos.
No segundo cenário pesquisado, entre Ricardo Nunes e Pablo Marçal, o emedebista também seria reeleito. Ele soma 53% das intenções de voto ante 26%.
Na semana anterior, os índices eram de 52% e 25%, respectivamente. Nulos e brancos são 17%. Já os indecisos, neste caso, são 4%.
Boulos venceria Marçal no segundo turno por 41% a 36%, mesmos índices da semana anterior. Eleitores que anulariam o voto ou votariam em branco somam 19%, e os indecisos chegam a 4%.
Rejeição
Datena é o mais rejeitado (68%) pelo eleitor de São Paulo, de acordo com o levantamento divulgado nesta segunda, 30, pela Quaest.
Ele manteve o índice da semana passada. Em seguida, aparece o ex-coach, com 52% de rejeição. Na pesquisa anterior, 50% dos eleitores não votariam de jeito nenhum em Marçal. Para Boulos, a soma atual é de 49% dos entrevistados ante 50% da semana passada.
Nunes, assim como o psolista, também viu seu nível de rejeição oscilar um ponto porcentual para baixo. Hoje, o prefeito é rejeitado por 38% dos eleitores.
No levantamento do dia 24 de setembro, o emedebista tinha 39% de rejeição. Tabata, em contrapartida, testemunhou uma oscilação positiva de um ponto porcentual em seu índice de eleitores que não votariam nela de jeito nenhum: passou de 36% para 37% nesta segunda.
(Com Estadão Conteúdo)