As ações da Eneva (ENEV3) foram incluídas na carteira recomendada Top 10 da Ágora Investimentos para o mês de outubro, mostra um relatório enviado a clientes.
O time de análise liderado por José Francisco Cataldo Ferreira retirou os papeis da Eletrobras (ELET6) para abrir espaço para a novidade.
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“No caso da Eletrobras, continuamos com visão positiva para o médio prazo, considerando seu valuation atrativo”, explica.
Segundo ele, a mudança foi tática, entre ações de empresas do mesmo setor, com objetivo de incluir a Eneva que possui direcionadores mais claros no curto prazo diante da expectativa de bons resultados no terceiro trimestre de 2024.
Eneva e as térmicas
A Ágora ressalta que a Eneva opera no modelo de negócios integrado R2W (Reservoir-to-Wire), atuando desde a exploração de gás natural até a geração de energia elétrica e comercialização de gás e energia.
“Recentemente, atualizamos as nossas estimativas de modo a refletir o despacho superior ao esperado das unidades térmicas da Eneva até agora no terceiro trimestre de 2024, e provavelmente ao longo do segundo semestre”, destaca Ferreira.
Ele aponta que este fato foi impulsionado em 40% por exportações de eletricidade para a Argentina e 60% fornecimento ao mercado local superior ao esperado.
“Portanto, aproveitamos a oportunidade e bom momento dos resultados para incluir as ações da Eneva em nossa carteira”, conclui.
Energia mais cara
A conta de energia elétrica ficou mais cara desde desta terça-feira (1º), com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, o estágio tarifário mais alto do sistema da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a medida, o preço para cada 100 quilowatts-hora consumidos passa de R$ 4,463 para R$ 7,877.
A decisão foi anunciada na última sexta-feira (27) em nota da Aneel, em consequência do risco hidrológico, com reservatórios baixos, e a elevação do preço da energia no mercado, impactada pelo custo do que foi produzido e não contratado.