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Brasil, o país da renda fixa (e como isso pode ser bom para você)

por Samuel Magalhães
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Brasil, o país da renda fixa (e como isso pode ser bom para você)

Não é de hoje que o Brasil é conhecido como o país da renda fixa! Com a taxa de juros em 14,25% ao ano, o Brasil só fica atrás de países como Venezuela, Irã, Moldávia, Cazaquistão, Uganda e alguns outros.

Como você deve ter percebido, nenhum país minimamente desenvolvido ou sério tem taxa de juros maior que a nossa. Ou seja, temos um potencial econômico de primeiro mundo, mas com uma taxa de juros de terceiro mundo.

Essa anomalia faz com que muitos investidores estrangeiros escolham nosso país para aportar seus recursos. Mesmo com elevada inflação, desemprego em alta, economia em recessão, crise política interminável e com a velha insegurança jurídica que insiste em atormentar os estrangeiros que por aqui aportam seus recursos, em se tratando de investimento “livre de risco” continuamos sendo um oásis.

Apesar do prejuízo que uma SELIC elevada traz à economia do país e às contas públicas, para a população que tem dinheiro guardado e não sabe onde investir essa pode ser uma excelente oportunidade de obter boa rentabilidade sem correr muitos riscos.

Com a taxa de juros elevada, os ativos de renda fixa tendem a ter sua rentabilidade aumentada por acompanharem esse movimento de mercado. Resultado? Títulos do Tesouro, LCIs, LCAs, CDBs e outros produtos estão remunerando muito bem os investidores.

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Se o seu dinheiro está parado na poupança ou se você pretende iniciar em breve no mundo dos investimentos, considere alocar uma fatia do seu capital em ativos de renda fixa. Assim, você conseguirá obter uma rentabilidade superior estando submetido ao mesmo nível de risco.

No entanto, é preciso ter atenção para alguns detalhes importantes. Nas aplicações em que incidem Imposto de Renda, como Títulos do Tesouro e CDBs, o ideal é que seu capital fique investido por mais de dois anos, pois assim você pagará a menor alíquota de imposto – 15% sobre o ganho de capital.

Em se tratando de renda fixa, bancos e financeiras de menor porte tendem a remunerar melhor o capital investido do que as grandes instituições. Dependendo do produto e da instituição, essa diferença pode representar um ganho substancial ao longo de alguns anos. Portanto, antes de investir no primeiro produto que seu gerente te indicar, compare com produtos de outras instituições de menor porte para ver qual a melhor opção para seu bolso.

Nunca é demais lembrar que há proteção através de uma instituição denominada FGC – Fundo Garantidor de Crédito. Esse instrumento assegura que, caso a instituição financeira tenha problemas que a impeça de honrar seus compromissos, haverá ressarcimento de cada CPF até o limite de R$ 250 mil.

Fique atento aos detalhes citados e você estará muito próximo de investir seu dinheiro de maneira correta, segura e, ainda por cima, obtendo um belo retorno financeiro. Antes que você diga que não tem dinheiro para investir, lembro que, atualmente, com menos de R$ 50,00 é possível investir em alguns produtos de renda fixa. E agora, qual a sua desculpa? Comece agora mesmo!

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Foto “Investment”, Shutterstock.

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