As bolsas europeias operam majoritariamente em alta modesta na manhã desta quarta-feira, ensaiando recuperação de perdas de ontem, mas o sentimento é de cautela em meio a dúvidas sobre estímulos econômicos na China e a forte volatilidade dos mercados locais.
Por volta das 7h (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,26%, a 518,00 pontos. Apenas o subíndice do setor imobiliário, que é considerado uma aposta mais segura em momentos de incerteza, tinha alta de 1%.
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No pregão anterior, os mercados acionários da Europa caíram, pressionados por ações expostas à China, após decepção com a ausência de novas medidas de estímulo em Pequim. Hoje, a bolsa de Xangai amargou um tombo de 6,6%.
Os mercados chineses vinham vivenciando um rali desde o mês passado, quando o banco central chinês (PBoC) e outras agências governamentais lançaram um agressivo pacote de resgate destinado a garantir que a China consiga crescer 5% este ano, como almeja Pequim. Ontem, porém, a falta de detalhamento sobre planos de gastos durante coletiva do principal órgão de planejamento do país decepcionou os investidores. O foco agora é outra coletiva, desta vez do Ministério de Finanças chinês, prevista para o fim de semana.
A perspectiva de juros dos EUA também segue no radar. À tarde, o Federal Reserve (Fed) divulga ata de sua última reunião de política monetária, quando cortou os juros básicos americanos em 50 pontos-base. Já amanhã (10), será publicada atualização de dados de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA.
Às 7h14 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,43%, a de Paris avançava 0,16% e a de Frankfurt ganhava 0,15%. Já as de Milão e Lisboa tinham altas de 0,07% e 0,21%, respectivamente. Na contramão, a de Madri caía 0,14%.