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Aneel chama Enel, Neoenergia e outras para reunião hoje

A reunião com a Enel e outras empresas está marcada para acontecer às 18h deste domingo no escritório da Aneel na capital paulista

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Enel SP

O diretor-presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, convocou uma reunião com representantes das distribuidoras de energia e transmissoras que atuam no Estado de São Paulo, para avaliar os cenários de atendimento ao consumidor após as fortes chuvas de sexta-feira, 11.

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A reunião está marcada para acontecer às 18h deste domingo no escritório da Aneel na capital paulista.

Foram convocados os representantes da Enel SP, Neoenergia (NEOE3), Elektro, EDP São Paulo, Energisa Sul-Sudeste (ENGI11), CPFL (CPFE3), Isa Cteep (TRPL4) e Eletrobras (ELET3; ELET6). O encontro deve contar, ainda, com a equipe de fiscalização da agência.

Arsesp

Mais cedo, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) colocou uma equipe no Centro de Operações da Enel SP para fiscalizar e acompanhar as ações para restabelecer a energia elétrica aos consumidores que tiveram o serviço interrompido na última sexta-feira, 11.

Boletim da Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo divulgado hoje informa que pelo menos 885,9 mil unidades consumidoras continuam desabastecidas de energia na Grande São Paulo. “As causas e eventuais responsabilidades serão investigadas pela Arsesp para as devidas providências junto à empresa”, diz o comunicado.

Na nota informa que a Arsesp notificará o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para apontarem medidas a serem adotadas, uma vez que se trata de uma concessão federal.

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Quem paga o prejuízo?

A Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de SP) diz que vai processar a Enel por prejuízos causados pelo apagão que atinge a capital e a região metropolitana desde o temporal de sexta-feira, 11. Cerca de 900 mil clientes continuam sem luz neste domingo, pelo terceiro dia consecutivo.

O órgão, que representa 502 mil estabelecimentos, diz que metade deles fica nas regiões afetadas – e muitos ainda estão impossibilitados de funcionar.

A primeira medida da Fhoresp será notificar a Enel. Depois, a federação vai mediar ações individuais de seus associados na Justiça. “Quem é que paga o prejuízo?”, questionou em nota o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto.

Os danos têm sido ainda mais significativos neste fim de semana, quando a movimentação em endereços gastronômicos chega a triplicar, segundo dados da Fhoresp. A Enel não deu um prazo para o religamento total do serviço, mas alguns clientes foram informados de que a luz só será restabelecida na segunda-feira, 14.

No entorno da Vila Madalena, na zona oeste, o bar Ó do Borogodó está fechado desde o temporal, na sexta-feira. A energia somente foi restabelecida na manhã deste domingo, 13, segundo uma das sócias, Stefania Gola Piacentini. “Não abrimos na sexta, não tinha como: é um lugar fechado. Não tinha como abrir sem ar condicionado, cerveja… E era um breu, porque não tinha também iluminação pública”, relata ao Estadão.

Com a falta de luz, a água escorreu dos freezers, mas os danos ainda estão sendo contabilizados. “Os impactos, a gente vai ver. Mas, certamente, perdi um freezer de comida”, diz. “O prejuízo é gigante, porque tenho que pagar toda a equipe de funcionários que veio aqui na sexta e no sábado, mas não trabalhou, os músicos… Todo o nosso faturamento vem da sexta e do sábado. Ainda não sei como vou arcar com isso”, completa.

Padaria relata dificuldade de contato com a Enel

Valmir é gerente de uma padaria na Rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros, que desde a noite de sexta está sem energia elétrica. Ele relata as dificuldades de contato com a distribuidora. “Começamos a ligar na Enel para saber se eles tinham alguma informação de que horas [a energia] ia voltar. Eles sempre davam um horário, ‘daqui a duas horas, daqui a três horas’. Depois não conseguimos mais contato, dificilmente conseguimos falar com algum atendente deles”, afirma ao Estadão.

“Nosso prejuízo é quase incalculável, porque perdemos quase tudo que nós tínhamos na loja”.

O profissional também enfrentou problemas para alugar um gerador em cima da hora. “Hoje conseguimos alugar o gerador de uma empresa, mas que ainda não chegou. Estamos aguardando. E infelizmente vamos ter que aguardar, porque esperar pela Enel não dá mais”, diz.

(Com Estadão Conteúdo)

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