As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, com as da China garantindo robustos ganhos após o ministro de Finanças local dizer no fim de semana que mais estímulos serão necessários para impulsionar a segunda maior economia do mundo.
Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 2,07%, a 3.284,32 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto deu um salto ainda maior, de 3,01%, a 1.890,24 pontos.
Em aguardada coletiva de imprensa, o ministro de Finanças da China, Lan Foan, disse no sábado (12) que o governo está considerando formas adicionais de alavancar a economia, mas não deu detalhes de um grande plano de estímulos. Investidores e analistas estavam na expectativa de um plano de até 2 trilhões de yuans, ou cerca de US$ 280 bilhões.
No entanto, segundo analistas, quaisquer expressões de apoio vindas de autoridades em Pequim tendem a impulsionar os preços das ações chinesas, e a “equipe nacional” de grandes empresas estatais e instituições financeiras costuma intervir, por meio de compras de ações, para estabilizar os mercados.
Inflação na China
Com a prevalência do otimismo, dados fracos de inflação da China ficaram em segundo plano. Em setembro, o índice de preços ao consumidor (CPI) chinês registrou avanço anual de 0,4%, o menor em três meses, enquanto o índice de preços ao produtor (PPI) sofreu queda de 2,8%, a maior em seis meses.
Em outras partes da Ásia, o índice sul-coreano Kospi avançou 1,02% em Seul, a 2.623,29 pontos, e o Taiex apresentou modesto ganho de 0,32% em Taiwan, a 22.975,29 pontos. Na contramão, o Hang Seng caiu 0,75% em Hong Kong, a 21.092,87, ao voltar de um feriado. Em Tóquio, não houve negócios hoje devido a um feriado no Japão.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, favorecida pelo bom desempenho de mineradoras e bancos. O S&P/ASX 200 avançou 0,47% em Sydney, a 8.252,80 pontos.
(Com Estadão Conteúdo)