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Enel vê “furacão” em São Paulo, enquanto 537 mil esperam luz

“A gente está caminhando para ter furacões no Brasil e a gente precisa ter políticas", declarou o presidente da Enel

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Enel

Ao menos 537 mil moradores da Grande São Paulo continuam sem luz, de acordo com boletim atualizado pela Enel Distribuição São Paulo na manhã desta segunda-feira, 14, no quarto dia após o temporal que deixou vários pontos da região sem luz elétrica. A companhia afirma que na capital paulista ainda são cerca de 354 mil clientes impactados.

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A empresa não deu previsão para restabelecimento total do fornecimento. Apenas informou que equipes de outras regiões do País estão colaborando com a situação. “As equipes em campo receberam reforço do Rio de Janeiro e do Ceará e de outras distribuidoras”, sem detalhar quais são as distribuidoras e a quantidade do efetivo.

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Até as 5h40 desta segunda-feira, segundo a Enel, 1,5 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado. No pico do apagão, mais de 2,1 milhões ficaram sem luz após o temporal com ventania registrado na noite de sexta-feira, 11, com rajadas que chegaram a 107,6 km/h.

Entre os municípios mais afetados pela falta de luz estão:

– Capital paulista: 354 mil

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– Cotia: 36,9mil

– Taboão da Serra: 32,7 mil

– São Bernardo do Campo: 28,1 mil

Em São Paulo, entidades e moradores se mobilizam para cobrar e até mesmo processar a distribuidora de energia elétrica Enel. A falta de luz tem gerado prejuízos, sobretudo ao comércio.

No domingo, 13, o diretor-presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araujo Feitosa Neto, disse que considera a reação da Enel ao apagão aquém das expectativas. Na avaliação da agência, os trabalhos de atendimento à população foram, inclusive, mais lentos do que no blecaute de novembro do ano passado, quando mais de 2 milhões de clientes também ficaram no escuro.

Enel e os furacões

Além de aumentar o efetivo, a Enel anunciou que irá elevar os investimentos na rede de distribuição para R$ 2 bilhões por ano nos próximos dois anos.

“O investimento está indo para a tecnologia da rede, que evita termos que ir a campo restabelecer um cliente. Por ter tecnologia na rede, conseguimos isolar a região para impactar menos clientes. Também é importante para detectar as falhas na rede”, afirmou o presidente da Enel, Guilherme Lencastre, durante a reunião com a agência reguladora no domingo. Ele citou ainda “gastos relevantes” em relação a podas de árvores.

“A gente está caminhando para ter furacões no Brasil e a gente precisa ter políticas. A forma de estar mais bem preparado é poder contar com a infraestrutura que já existe de outras empresas”, declarou o líder da Enel.

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