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PF, BC e bancos aumentarão pressão para coibir compra de votos

Saques em agências, acima de R$ 50 mil, necessitam de comunicação prévia, com 72 horas de antecedência

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Polícia Federal (PF)

O Banco Central informou nesta segunda-feira (14) que, em conjunto com a Polícia Federal (PF) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), irá “intensificar suas ações de permanente vigilância para prevenir e reprimir qualquer utilização ilícita de saque, notadamente no segundo turno das eleições, no próximo dia 27 de outubro”.

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Segundo a autoridade monetária, o anúncio veio como consequência das apreensões de montantes vultosos de numerários em espécie, por suspeita de compra de votos em período que antecedeu o primeiro turno das eleições deste ano,

O BC lembra que, conforme normativos vigentes, saques de pessoas físicas e jurídicas em agências bancárias acima de R$ 50 mil necessitam de comunicação prévia e formal do cliente, com 72 horas de antecedência, bem como identificação de todas as características da transação do saque, como, por exemplo, a finalidade a que se destina.

“Todas essas movimentações continuarão a ser obrigatoriamente objeto de comunicação prévia dos bancos às autoridades competentes”, mostra a nota conjunta.

Segundo a PF, as apreensões chegaram a R$ 1.881.618,28 (sendo R$ 597.975,50 em espécie) e o total de bens e valores apreendidos em 2024: R$ 50,4 milhões (R$ 21,8 milhões em espécie).

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