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Guedes: Brasileiro já pode ser ‘Buffett’, mas precisa de consultoria

Por décadas, o investidor precisou agir como um "George Soros", ou seja, ser muito ativo para não perder todo o dinheiro

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Paulo Guedes, ex-ministro da Fazenda, durante palestra ao Finday 2024

 “Eu pensava que fosse ser um professor de economia”, assim começou a responder Paulo Guedes ao responder uma pergunta feita por Thiago Nigro sobre empreendedorismo durante o Finday 2024, o maior evento de educação financeira do mundo, que acontece neste sábado em São Paulo.

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O ex-ministro da Fazenda e fundador do Banco Pactual, revelou que, nos anos 1980, foi “arrancado” da sala de aula para dar consultorias para ajudar os bancos e empresas no combate ao ambiente econômico caótico que o País passava à época, com a inflação saltando de 50% para 5000% ao ano, preços congelados, câmbio controlado.

“Era um Brasil em chamas”, explicou.

Guedes ressalta que aproveitou a chance para abrir o seu banco. “A gente sabia como proteger os recursos, captando a 50% ao ano, usando o prefixado, repassávamos no pós-fixado, ganhando 200% e mais alguma coisa”, disse.

Na época, brinca ele, o investidor precisava ser como George Soros. A necessidade de se proteger da inflação e choques cambiais gerava a necessidade ser muito ativo em “trades” para garantir algum rendimento. Não tinha como ser um “Warren Buffett no Brasil”, explicou.

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Consultores no Brasil

Guedes, agora, ressalta que o Brasil traz oportunidades e para uma atuação ao estilo de Peter Lynch com uma visão mais setorial e para o micro das empresas.

O outro desafio é trazer os brasileiros para o mundo dos investimentos. “Como eu democratizo o acesso de milhões de brasileiros na escalada financeira? Poupar, aporte, mas como vou alocar. Este é o segundo passo”, opina Guedes.

“Precisamos ensinar a poupar, diversificar, explicar sobre o risco, sobre retorno, ensinar a investir. Há uma necessidade de um tutor, consultor, alguém que ensine o brasileiro a dar seus primeiro passos”, conclui o economista.

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