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O que esperar dos resultados desta semana?

Semana terá, ainda, os balanços do terceiro trimestre da Intelbras, ISA Cteep, Auren, AES Brasil, Ambev e Carrefour

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Analistas Resultados

A análise do Itaú BBA para os resultados do terceiro trimestre de 2024, agendados para a semana de 28 de outubro, oferece uma visão detalhada das projeções para oito empresas em sua cobertura.

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Cada empresa apresenta uma expectativa diferenciada, baseada em fatores específicos como volume de vendas, margens de lucro e cenário macroeconômico, refletindo tanto as tendências observadas ao longo do ano quanto a performance recente de cada setor.

Resultados do 3º trimestre de 2024: todas as datas e expectativas

Vamos explorar alguns dos principais pontos e expectativas destacados:

Intelbras (INTB3)

A Intelbras foi classificada com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 26, embora o Itaú BBA projete uma leve queda de desempenho para o terceiro trimestre. As margens devem continuar comprimidas, influenciadas pela desvalorização do Real frente ao dólar, que impacta os custos da companhia, uma vez que cerca de 85% desses custos estão atrelados à moeda norte-americana. O balanço será conhecido nesta segunda-feira (28), após o fechamento dos mercados.

Santander Brasil (SANB11)

Por fim, o Itaú BBA mostra uma visão positiva para o Santander, com preço-alvo de R$ 36. A expectativa é que o banco apresente um controle sobre os níveis de inadimplência e um volume robusto de crédito. Esses fatores, aliados ao bom desempenho nas operações de crédito, consolidam o Santander como uma das apostas de crescimento para o trimestre. O resultado será conhecido nesta quarta-feira (30), antes da abertura dos mercados.

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ISA CTEEP (TRPL4)

A ISA CTEEP, com preço-alvo de R$ 31,50, foi classificada como neutra. O destaque para a empresa está em um possível efeito positivo não caixa na receita líquida devido ao novo ciclo de Receita Anual Permitida (RAP) de uma concessão específica. Este efeito pode ter um impacto positivo na distribuição de dividendos, embora o Itaú BBA não projete grandes surpresas no desempenho operacional da empresa para este trimestre. O resultado será conhecido nesta quarta-feira (30), após o fechamento dos mercados.

Auren Energia (AURE3)

O Itaú BBA tem uma perspectiva negativa para a Auren, com preço-alvo de R$ 14,20. A empresa deve ser afetada por curtailments no segmento de renováveis, próximo de 6%, e por preços médios de energia mais baixos no segmento hídrico. Em contrapartida, as vendas de contratos futuros de energia a preços atrativos representam um ponto positivo, podendo amenizar o impacto negativo no resultado do trimestre. O resultado será conhecido nesta quarta-feira (30), após o fechamento dos mercados.

AES Brasil (AESB3)

Com uma recomendação de venda e preço-alvo de R$ 9,20, o Itaú BBA projeta uma performance negativa para a AES Brasil. A análise aponta que o segmento de energias renováveis da empresa deve sofrer uma perda significativa devido ao fenômeno conhecido como curtailment, ou redução no uso da energia produzida, o que pode chegar a até 20% no período. Além disso, o segmento de energia hídrica deve ser impactado pelo aumento no GSF (Fator de Risco Hidrológico), reduzindo as margens de operação da empresa. Como resultado, o Itaú BBA espera que a AES Brasil registre prejuízo, mesmo em um trimestre que, sazonalmente, costuma ser mais favorável. O resultado será conhecido nesta quarta-feira (30), após o fechamento dos mercados.

Bradesco
(Imagem: Gustavo Kahil/ Dinheirama)

Bradesco (BBDC4)

Dentre as projeções positivas, destaca-se o Bradesco, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 17. O banco deve mostrar expansão na carteira de crédito e manter baixos índices de inadimplência. Além disso, o segmento de seguros do Bradesco também contribui para um resultado esperado de crescimento. A análise do Itaú BBA considera que a combinação de fatores internos e externos pode consolidar o Bradesco como uma opção atrativa para os investidores, especialmente em um ambiente de estabilidade no setor financeiro. O resultado será conhecido na quinta-feira (31), antes da abertura dos mercados.

Ambev (ABEV3)

O Itaú BBA classificou a Ambev com uma visão neutra, estabelecendo um preço-alvo de R$ 15, mas antecipa um desempenho negativo. Segundo a análise, embora existam tendências de recuperação para a empresa, espera-se que os números fiquem abaixo do consenso do mercado. O setor enfrenta desafios competitivos que dificultam o crescimento dos volumes vendidos. Esse contexto limita a capacidade da Ambev de expandir seu mercado, pressionando os resultados para o terceiro trimestre. O resultado será conhecido na quinta-feira (31), antes da abertura dos mercados.

Carrefour (CRFB3)

O Carrefour também recebeu uma projeção negativa, com recomendação de compra e preço-alvo em R$ 13. A deflação dos preços de alimentos continua a impactar a receita da companhia, conforme demonstrado pelo ritmo de desaceleração nas vendas. Esse fator, aliado ao modelo de alavancagem operacional, sugere uma compressão das margens de lucro, o que deve se refletir em números desfavoráveis para o trimestre. A expectativa é que o cenário de deflação continue influenciando as vendas futuras, gerando desafios contínuos para o Carrefour. O resultado será conhecido na quinta-feira (31), após o fechamento dos mercados.

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