Após chegar próximo ao recorde de US$ 73.800 na terça-feira (29), o bitcoin (BTCUSD) agora recua para o nível de US$ 71 mil e mostra alguns sinais de uma possível correção, avalia Israel Buzaym, diretor de comunicação do Bitybank, em uma nota enviada ao mercado nesta quarta-feira (30).
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Segundo Buzaym, isso se dá especialmente pelo índice de força relativa (RSI), que está em 70 no gráfico diário e 80 no de 4 horas, o que indica sobrecompra e sugere correção para níveis entre US$ 67 mil e US$ 60 mil no médio prazo. “Isso seria saudável para aliviar indicadores e construir uma base mais sólida para novas altas”, comentou ele.
Ele observa que, apesar da valorização, o volume de negociações continua distante dos níveis observados em momentos de queda ou nos patamares do início de 2023, quando o BTC estava em US$ 15 mil.
No entanto, ele destaca o interesse institucional, com ETFs de Bitcoin absorvendo cerca de US$ 3 bilhões recentemente e níveis historicamente baixos de BTC nas exchanges, o que sugere confiança dos investidores e suporte para novas altas.
Memecoins
Ao ultrapassar a alta histórica, o Bitcoin pode entrar em fase de descoberta de preço, onde o mercado busca novos patamares.
Para Buzaym, essa fase é especialmente relevante para as altcoins, com Solana (SOL) ganhando 20% e Ethereum (ETH) 9% nos últimos 30 dias. A possível liderança do ETH sugere uma “alt season” em formação, impulsionada também pelo desempenho de memecoins como Dogecoin (DOGE) (52%), POPCAT (POPCAT) (84%) e MEW (MEW) (75%).
“Esse cenário reforça o apetite por ativos especulativos e pode estimular uma nova onda de capital fluindo para altcoins de maior volatilidade, em um movimento de busca por retornos rápidos e alavancados”, conclui.