A economia dos Estados Unidos criou 12 mil empregos em outubro, em termos líquidos, segundo relatório publicado nesta sexta-feira, 1, pelo Departamento do Trabalho do país. Analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam criação de 70 mil a 180 mil vagas, com mediana de 100 mil. O relatório, também conhecido como payroll, é a principal métrica do mercado de trabalho dos EUA.
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Desemprego
A taxa de desemprego dos EUA ficou em 4,1% em outubro, inalterada em relação à do mês anterior, segundo relatório divulgado pelo Departamento do Trabalho do país nesta sexta-feira, 1. O resultado veio em linha com a expectativa de analistas compilados pelo Projeções Broadcast.
O relatório, conhecido como payroll, também mostrou revisão para baixo dos números de empregos criados em setembro, de 254 mil para 223 mil, e em agosto, de 159 mil a 78 mil.
Em outubro, o salário médio por hora aumentou 0,37% em relação a setembro, ou US$ 0,13, a US$ 35,46, variação que ficou acima da projeção do mercado, de alta de 0,3%. Na comparação anual, houve ganho salarial de 3,99% no último mês, praticamente em linha com a previsão de 4%.
Furacões
Os furacões que atingiram os EUA em outubro provavelmente afetaram as estimativas de empregos em algumas indústrias, segundo o Departamento do Trabalho americano.
O relatório conhecido como payroll mostrou nesta sexta-feira, 1, que os EUA criaram apenas 12 mil empregos em outubro, número que ficou bem abaixo da previsão menos otimista de analistas.
O documento ressalta, porém, que não é possível quantificar o efeito líquido nas variações mensais das estimativas para o nível de emprego nacional, horas trabalhadas ou vencimentos porque a pesquisa não foi elaborada de forma a isolar os efeitos de fenômenos meteorológicos extremos.
Juros
O mercado consolidou expectativas por um corte de 25 pontos-base (pb) nos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed) na decisão de novembro, após leitura fraca do principal relatório de empregos do país, conhecido como payroll. Investidores também ampliaram as probabilidades de um ciclo de relaxamento monetário firme até meados do próximo ano, embora em ritmo moderado.
Segundo ferramenta do CME Group, a chance de o Fed reduzir juros em 25 pb na próxima quinta-feira subiu de 93,1% antes do payroll para 99,5%, por volta das 09h50 (de Brasília). A probabilidade de redução acumulada de 50 pb até dezembro também subiu de 70,8% para 81,8% no período, praticamente zerando as chances de manutenção dos juros em 2024.
No entanto, o mercado ainda vê chance de apenas um corte de 25 pontos-base até o fim do ano, embora com margem menor, de 27,6% para 17,7% após o payroll.
Para 2025, os investidores ampliaram probabilidade de redução acumulada de 100 pb nos juros pelo Fed até maio, de 35,6% para 42,2%. A chance de cortes menores, de 75 pb, continua em segundo lugar, mas perdeu vantagem ao cair de 34,3% para 27,5% após o payroll. Em terceiro lugar, a probabilidade de redução mais agressiva, de 125 pb, subiu de 13,2% para 22,2% no período.
Veja o relatório de emprego