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BTG destaca São Martinho e Orizon em Small Caps de novembro

Para novembro, o banco aposta em uma estratégia diversificada, incluindo setores como agronegócio, varejo, tecnologia e infraestrutura

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Ações, Small Caps

O BTG Pactual (BAPC11) divulgou em novembro seu portfólio atualizado de Small Caps, destacando mudanças e novas estratégias para aproveitar as oportunidades de crescimento.

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O banco introduziu São Martinho (SMTO3) e Orizon (ORVR3) como as novas adições, enquanto Fleury (FLRY3) e Serena foram removidas.

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O portfólio mantém a alocação em empresas como GPS (GGPS3), Marcopolo (POMO4), Intelbras (INTB3), Vivara (VIVA3), IRB (IRBR3), Locaweb (LWSA3), Tenda (TEND3) e Desktop (DESK3). A seguir, uma análise detalhada dos ativos incluídos e suas perspectivas.

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Novas adições ao portfólio

São Martinho (SMTO3): A São Martinho entra no portfólio do BTG como uma aposta estratégica no setor de commodities. A empresa, atuante no setor de açúcar e etanol, se beneficia de um cenário positivo para os preços, sustentado pela demanda robusta por combustíveis.

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Com o preço das ações recuando cerca de 8% nos últimos meses, a entrada no ativo se mostra atrativa, com um potencial de rendimento de fluxo de caixa livre (FCF) de 9,4% para 2026 e 13% para 2027.

Orizon (ORVR3): Orizon se destaca no setor de Utilities, sendo considerada uma top pick por suas características de “Inflation Plus Plus”. A empresa, que opera em um setor fragmentado, tem oportunidades de verticalização e de adição de valor por meio da expansão de seus negócios.

Com uma taxa interna de retorno real de 11%, a companhia promete estabilidade de receita e crescimento potencial por meio de aquisições futuras.

Empresas mantidas

GPS (GGPS3): A perspectiva para a GPS continua positiva, com um crescimento projetado de 18% no lucro por ação entre 2024 e 2026. A empresa se beneficia de um mercado endereçável expansivo e de uma gestão eficiente, mantendo um alto retorno sobre capital investido (ROIC) próximo de 20%. A ação está avaliada em 13 vezes o lucro projetado para 2025, próximo à sua média histórica.

Marcopolo (POMO4): A recuperação da indústria de ônibus, impulsionada pelo aumento das tarifas aéreas e a maior procura por viagens de ônibus, sustenta o otimismo com a Marcopolo.

A empresa também se beneficia de um cenário de fornecimento de componentes mais estável e de oportunidades no mercado de ônibus elétricos, tornando o ativo atrativo, com uma avaliação de 6 vezes o lucro projetado para 2025.

Intelbras (INTB3): O desempenho recente da Intelbras traz sinais de recuperação no crescimento, com potencial para uma revalorização significativa.

Apesar das preocupações com as margens, o crescimento da receita permanece estrutural e a ação está avaliada em 10 vezes o lucro projetado para 2025, com potencial para subir para 15 vezes.

Vivara (VIVA3): Após mudanças significativas em sua equipe de gestão, a Vivara permanece no portfólio. A curto prazo, a perspectiva operacional é promissora, e a ação oferece um valuation atrativo, sendo negociada a 11 vezes o lucro projetado para 2025.

IRB Brasil (IRBR3): A IRB, líder no setor de resseguros, mostra um desempenho descolado do mercado e potencial de valorização a curto prazo.

A ação é negociada a 0,8 vezes o valor patrimonial e 7,1 vezes o lucro projetado para 2025, com perspectiva de expansão de retorno sobre o patrimônio (ROE) nos próximos anos.

Locaweb (LWSA3): A Locaweb foi reintegrada ao portfólio em junho após uma desaceleração no crescimento. Com margens em expansão e expectativa de geração de R$200 milhões em caixa em 2025, o ativo está sendo negociado a 11 vezes o preço sobre fluxo de caixa livre, um nível considerado atrativo.

Tenda (TEND3): A visão sobre a Tenda é positiva, com destaque para o setor de habitação de baixa renda. A empresa teve um bom desempenho em lançamentos e vendas no terceiro trimestre de 2024, e suas ações estão avaliadas em 4 vezes o lucro projetado para 2025, representando uma oportunidade de investimento em um valuation atrativo.

Desktop (DESK3): A Desktop continua sendo a principal escolha do BTG no universo dos provedores de internet. Apesar das incertezas sobre um possível acordo de aquisição com a Vivo, o ativo é negociado com desconto em relação a seus pares globais e locais, com avaliação de 6,4 vezes o lucro projetado para 2025.

Performance

O portfólio de Small Caps do BTG teve uma queda de 0,7% em outubro, superando o Ibovespa e o índice SMLL. No acumulado de 2024, o portfólio apresenta um desempenho de 14,8%, em comparação a -3,3% do Ibovespa e -14,8% do SMLL.

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