A TIM Brasil (TIMS3) apresentou um desempenho sólido no terceiro trimestre de 2024, com receita total de R$ 6,418 bilhões, um crescimento de 6% em comparação ao ano anterior. A receita de serviços, principal motor de crescimento, alcançou R$ 6,231 bilhões, impulsionada por um aumento de 6,1% ano a ano.
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O BTG Pactual, o Banco Safra e a XP Investimentos analisaram os resultados, destacando o desempenho positivo da companhia, especialmente no segmento pós-pago, enquanto o segmento pré-pago apresentou certa retração.
A análise do Banco Safra aponta que, embora a receita de serviços tenha crescido acima da inflação, o ritmo de expansão desacelerou em comparação com trimestres anteriores devido ao enfraquecimento do segmento pré-pago, que teve uma queda de 5,1% ano a ano.
Em contrapartida, o segmento pós-pago manteve uma trajetória de crescimento, registrando um aumento de 8,3%, impulsionado por ajustes de preço, migração de clientes para planos de maior valor agregado e menor churn (taxa de cancelamento).
O crescimento do ARPU (Receita Média por Usuário) foi um dos destaques, com alta de 4,9% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 31,7. O BTG Pactual salientou que o aumento do ARPU reflete a eficiência da TIM em monetizar sua base de clientes, especialmente em um mercado competitivo como o de telecomunicações.
O Ebitda ajustado da TIM atingiu R$ 3,235 bilhões, com uma margem de 50,4%, representando um aumento de 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior e mantendo-se em linha com as expectativas do mercado. Esse desempenho é atribuído a um controle eficaz de custos, com redução nas despesas com mercadorias e serviços vendidos (COGS) em 2,5% e uma diminuição significativa de 24,6% em outras despesas devido à menor necessidade de provisões fiscais e redução de custos judiciais.
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Em termos de investimentos, o Capex (despesas de capital) da TIM foi de R$ 896 milhões, 10% abaixo das expectativas do Banco Safra. Esse investimento representa 14% das receitas, uma redução em comparação com o período homólogo. A XP Investimentos observou que essa queda nos investimentos pode ser um fator positivo para o fluxo de caixa operacional, que foi de R$ 1,542 bilhão no trimestre, superando as expectativas.
Além disso, a TIM manteve sua orientação para a distribuição de dividendos, com a projeção de distribuir R$ 3,5 bilhões em 2024, dentro das previsões do BTG Pactual. A empresa reforçou seu compromisso com os acionistas ao confirmar a orientação para o período de 2024 a 2026, com um retorno estimado de R$ 12 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio, uma medida que torna a TIM uma opção atrativa para investidores que buscam retornos consistentes e previsíveis.
No segmento de serviços fixos, a TIM Brasil reportou um crescimento de 2,6% na receita em relação ao ano anterior, com destaque para a TIM UltraFibra, que registrou um aumento de 6% na receita, impulsionado pelo crescimento do ARPU em 5,9%. Embora o segmento de serviços fixos represente uma parcela menor do negócio, o crescimento contínuo demonstra o esforço da companhia em diversificar suas fontes de receita.