A PetroReconcavo (RECV3) anunciou na segunda-feira (4) um importante passo em direção à redução de sua dependência no processamento de gás natural por terceiros, com a aprovação do projeto para a construção de uma nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) no cluster de Miranga, localizado no estado da Bahia. A iniciativa foi aprovada pelo conselho de administração da companhia e representa uma movimentação estratégica significativa no setor de óleo e gás no Brasil.
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Conforme o banco Safra, que analisou o projeto, a construção da UPGN Miranga é vista como um passo positivo e estratégico, pois não só potencializa a expansão futura da produção de gás natural pela PetroReconcavo, como também reduz os custos operacionais e a dependência de infraestrutura de terceiros.
O investimento total está estimado em US$ 60 milhões, um valor abaixo da previsão inicial de US$ 70 milhões. No entanto, essa nova planta resultará em um aumento nos investimentos previstos para 2025, com uma estimativa de aproximadamente R$ 120 milhões, impactando o valor por ação da companhia em cerca de R$ 0,80, sem considerar a economia potencial com os custos de processamento.
A recomendação atual para os papeis é outperform – o mesmo que compra -, com um preço-alvo de R$ 26, o que representa um potencial de aproximadamente 58%.
Com uma capacidade inicial de processamento de 950 mil metros cúbicos de gás por dia e possibilidade de expansão para até 1,5 milhão de metros cúbicos, a unidade da Miranga deve focar no tratamento de gás proveniente dos ativos operados pela própria PetroReconcavo, especialmente na concessão de Miranga.
A previsão é que as operações da nova planta comecem até o final de 2027, após as aprovações e licenças necessárias.