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Fed: Veja o que mudou em comunicado do corte de 25 p.b.

A decisão de hoje vem após um corte de 50 pontos-base no encontro de setembro, que deu início ao afrouxamento monetário da instituição

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Sede do Federal Reserve

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed) cortou a taxa dos Fed Funds em 25 pontos-base, para a faixa entre 4,50% a 4,75% ao ano, em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 7.

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O movimento já era amplamente aguardado pelo mercado, conforme adiantado por analistas consultados pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

A decisão de hoje vem após um corte de 50 pontos-base no encontro de setembro, que deu início ao afrouxamento monetário da instituição.

O que mudou no comunicado?

“No comunicado, o ponto mais relevante foi a remoção do trecho em que a autoridade expressava alta confiança de que a inflação estava caminhando para a meta”, explica Étore Sanchez, economista da Ativa Investimentos.

Além disso, o Fed manteve uma comunicação aberta sobre os próximos passos prospectivos, pontua Sanchez.

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A autoridade monetária removeu o termo adicional no trecho “a inflação teve um progresso adicional em direção à meta” e a passagem: “O comitê ganhou maior confiança de que a inflação está convergindo de forma sustentável para a meta”.

“Essa mudança era esperada, pois o Fed projeta 4 cortes de 0,25% em 2025, sugerindo uma postura mais gradualista nos cortes de juros. No entanto, essas exclusões dão um tom mais cauteloso do que o esperado. Por enquanto, acredito que essas alterações são consistentes com cortes de juros não-consecutivos em 2025, mas elas também seriam consistentes com uma pausa no ciclo de cortes”, indica Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos.

Veja o comunicado

Recent indicators suggest that economic activity has continued to expand at a solid pace. Since earlier in the year, labor market conditions have generally eased, and the unemployment rate has moved up but remains low. Inflation has made progress toward the Committee’s 2 percent objective but remains somewhat elevated.

The Committee seeks to achieve maximum employment and inflation at the rate of 2 percent over the longer run. The Committee judges that the risks to achieving its employment and inflation goals are roughly in balance. The economic outlook is uncertain, and the Committee is attentive to the risks to both sides of its dual mandate.

In support of its goals, the Committee decided to lower the target range for the federal funds rate by 1/4 percentage point to 4-1/2 to 4-3/4 percent. In considering additional adjustments to the target range for the federal funds rate, the Committee will carefully assess incoming data, the evolving outlook, and the balance of risks. The Committee will continue reducing its holdings of Treasury securities and agency debt and agency mortgage‑backed securities. The Committee is strongly committed to supporting maximum employment and returning inflation to its 2 percent objective.

In assessing the appropriate stance of monetary policy, the Committee will continue to monitor the implications of incoming information for the economic outlook. The Committee would be prepared to adjust the stance of monetary policy as appropriate if risks emerge that could impede the attainment of the Committee’s goals. The Committee’s assessments will take into account a wide range of information, including readings on labor market conditions, inflation pressures and inflation expectations, and financial and international developments.

Voting for the monetary policy action were Jerome H. Powell, Chair; John C. Williams, Vice Chair; Thomas I. Barkin; Michael S. Barr; Raphael W. Bostic; Michelle W. Bowman; Lisa D. Cook; Mary C. Daly; Beth M. Hammack; Philip N. Jefferson; Adriana D. Kugler; and Christopher J. Waller.

(Com Estadão Conteúdo)

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