As ações da C&A (CEAB3) despencaram 12% após o controlador Cofra e Incas terem vendido 40 milhões de ações, equivalente a 13% do capital, reduzindo sua participação de 65,3% para 52,4%.
Com isso, a família Brenninkmeijer se desfez da participação com um desconto de 12,2%, reduzindo a transação para R$ 460 milhões.
Segundo um gestor que pediu para não ser identificado, isso mostra que o melhor é passar longe de empresas de varejo na Bolsa.
“Juros altos e negócio intensivos em capital não combinam. Se somar a isto alavancagem alta e sistema tributário insanamente complexo, além de judicialização… só doido para colocar $$ em varejo no Brasil. Tem que ser um campeão na operação, caso contrário…”, disse.