Apesar de as ações brasileiras negociarem com múltiplos absolutos mais baixos, na comparação com os mercados emergentes e o resto do mundo, o Itaú BBA alertam que a busca de papeis apenas pelo preço pode levar para “armadilhas”.
“Não olhe apenas para o preço”, aponta o estrategista Daniel Gewehr em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (25).
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O banco buscou 5 ações misturando “avaliação com qualidade, momentum de lucros e carry”.
Os ativos encontrados foram:
1 – Direcional (DIRR3): ROE de 32% e dividend yield (DY) de quase 8%, além de revisões positivas, com as ações negociando em P/L de um dígito, descontado para a média;
2 – Petrobras (PETR4): Ações negociando a 4 vezes o P/L, maior DY da cobertura do banco e 24% de ROE;
3 – Orizon (ORVR3) – P/L e EV/Ebitda descontados, com 27% ROE e revisões positivas;
4 – JBS (JBSS3): P/L de um dígito e 4,6 vezes EV/Ebitda, com fortes revisões de lucros;
5 – Marcopolo (POMO4): Descontado para P/L histórico em 8 vezes, com 30% ROEs.
“Mesmo que não assumamos uma reclassificação relevante para o Brasil, como as discussões de cima para baixo/custo de capital continuam sendo os principais impulsionadores, consideramos sua combinação de fatores de baixo para cima como atraente dentro do cenário de ações dos mercados emergentes”, explica Gewehr.
Segundo ele, o Brasil é negociado com desconto nas quatro principais métricas de avaliação.
“Analisando quatro das principais métricas de avaliação do Valuation do Brasil (P/L, EYG, P/B e EV/EBITDA), vemos que ele parece atraente em comparação com as médias históricas em todas as métricas, se aproximando de 1 std. 92% das ações do Ibovespa (IBOV) são negociadas com desconto em relação ao histórico”, explica.