O Bitcoin (BTCUSD) alcançou a marca histórica de US$ 100 mil, fortalecendo sua posição como uma das principais alternativas financeiras globais.
O recorde ocorre em meio à reeleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, evento que gerou instabilidade nos mercados tradicionais e impulsionou a busca por ativos descentralizados.
Especialistas sugerem que a incerteza política e as perspectivas de mudanças econômicas sob o novo governo republicano estão estimulando o aumento do interesse em criptomoedas como o Bitcoin.
A crescente adesão institucional e o fortalecimento do Bitcoin como reserva de valor também contribuem para esse avanço.
Analistas destacam que a narrativa em torno do ativo como um “ouro digital” ganha força em momentos de incerteza, especialmente quando há receios de políticas fiscais expansionistas ou maior volatilidade no dólar.
A eleição de Trump, com seu histórico de posições imprevisíveis, parece ter reforçado a percepção do Bitcoin como um porto seguro, alimentando sua escalada aos seis dígitos.
Mês do Bitcoin
Israel Buzaym, especialista cripto do Bitybank, lembra que o Bitcoin encerrou novembro com uma valorização de mais de 30%, destacando-se como um dos ativos de maior retorno no mês.
“Historicamente, dezembro costuma ser positivo para o mercado cripto em ciclos de alta, mas há indícios de que este ano pode fugir à regra. Em 2025, espera-se o pico do atual ciclo, seguindo o padrão observado em 2013, 2017 e 2021, o que torna improvável que dezembro de 2024 alcance desempenhos comparáveis”, pondera.
(Com Estadão Conteúdo)