As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 24, com os índices referenciais próximos das máximas do dia, indicando fôlego para o mercado acionário protagonizar um rali de Natal. A sessão teve liquidez restrita e duração mais curta antes do feriado.
O Dow Jones subiu 0,91%, fechando em 43.297,03 pontos. O Nasdaq ganhou 1,35%, aos 20.031,13 pontos, na máxima da sessão. O S&P 500 terminou o dia em alta de 1,10%, aos 6.040,04 pontos.
Após os negócios com ações nos EUA encerrarem três horas mais cedo do que o normal, às 15h (de Brasília), os mercados não funcionarão amanhã, dia 25.
Bancos
As ações dos bancos subiram, após várias entidades representativas do setor processarem o Federal Reserve por causa dos testes de estresse anuais, dizendo que as avaliações “produzem exigências e restrições vacilantes e inexplicáveis ao capital bancário”.
O Morgan Stanley e o Citigroup avançaram 2,10% e 1,76%, respectivamente. O Goldman Sachs ganhou 2,10% e o JPMorgan, 1,64%
A ação da American Airlines terminou o pregão em alta de 0,58%, revertendo queda inicial. A empresa aérea informou que retomou operações que foram interrompidas e afetaram todos os voos nos EUA na manhã de hoje em função de um problema técnico.
A Rumble (RUM) recuou 2,69%, depois de disparar 81% ontem com notícia de que a plataforma de compartilhamento de vídeos e provedora de serviços em nuvem receberá investimentos de US$ 775 milhões da Tether.
A Tesla saltou 7,82% e a Supermicro subiu 5,96%, tornando-se as ações com os melhores desempenhos porcentuais no S&P 500.
Chips de IA
A Nvidia (NVDA; NVDC34), fabricante de chips que são a escolha preferida para o treinamento de modelos de inteligência artificial, subiu 0,39% após saltar 3,7% na segunda-feira. Analistas do Morgan Stanley divulgaram na semana passada um relatório otimista sobre as empresas de chips de IA e consideraram a Nvidia uma das principais opções para 2025.
A Broadcom avançava 3,15% depois que a empresa de semicondutores e software encerrou a sessão de segunda-feira com alta de 5,5%. O Morgan Stanley também escolheu a Broadcom como uma de suas ideias favoritas para 2025, diante da sua oportunidade de crescimento para além do próximo ano.
(Com Estadão Conteúdo)