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Gleisi apoia preços da Petrobras e critica pressão por reajustes

Segundo a parlamentar, essa política contrasta com a gestão anterior, que adotava uma política de preços dolarizados, sujeita às oscilações internacionais

por Redação Dinheirama
3 min leitura
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, usou o X (antigo Twitter), na segunda-feira, 13, para criticar o que chamou de “pressão indevida” para que a Petrobras (PETR3;PETR4) aumente os preços dos combustíveis.

Segundo Gleisi, o movimento tem como objetivo desgastar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo ela, está comprometido com a política de “abrasileirar” os preços, rompendo com a antiga paridade de preços internacionais.

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“Continua a pressão totalmente indevida, via mídia, para que a Petrobras aumente os preços dos combustíveis. É mais um movimento para sabotar a economia do país e tentar desgastar o governo do presidente Lula, que está cumprindo o compromisso de abrasileirar os preços”, escreveu a deputada em sua conta na rede de Elon Musk.

Estabilidade

Gleisi Hoffmann destacou que, ao longo de 2024, o preço do diesel nas refinarias permaneceu estável, enquanto a gasolina teve apenas um reajuste no ano.

Segundo a parlamentar, essa política contrasta com a gestão anterior, que adotava uma política de preços dolarizados, sujeita às oscilações internacionais.

“Fechamos 2024 com o diesel custando, nas refinarias, o mesmo preço do primeiro ao último dia do ano. E a gasolina teve apenas um reajuste. Imaginem como estaria se fosse retomada a política de preços dolarizados que havia antes…”, declarou a deputada.

Contexto

A declaração ocorre em meio a discussões sobre os impactos da política de preços da Petrobras na economia nacional e no custo de vida da população.

Enquanto setores do mercado pressionam por reajustes que acompanhem o mercado internacional, o governo defende que sua abordagem é mais alinhada às necessidades internas e ao poder de compra dos brasileiros.

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A Petrobras, sob a atual gestão, tem priorizado uma política de preços que considera custos de produção e fatores nacionais, afastando-se da paridade de preços internacionais implementada em governos anteriores. A medida é vista como estratégica para conter a inflação.

A manifestação de Gleisi Hoffmann reforça o discurso do governo Lula contra pressões externas que, segundo aliados, visam minar a estabilidade econômica e política conquistada ao longo do último ano.

(Com Estadão Conteúdo)

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