A decisão inicial do governo de fiscalizar as movimentações do Pix provocou uma onda de indignação nas redes sociais, transformando o tema em um dos assuntos mais comentados dos últimos dias.
A medida gerou desconforto imediato entre os usuários, que enxergaram a proposta como uma ameaça à praticidade e sigilo do sistema bancário.
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O estopim da mobilização foi um vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira, que viralizou rapidamente.
Com impressionantes 217 milhões de visualizações e mais de 584 mil comentários e mais de 5 milhões de compartilhamentos em apenas 24 horas, o conteúdo se tornou símbolo da insatisfação popular e mostrou o impacto do engajamento digital.
A repercussão foi tão grande que colocou pressão direta sobre o governo.
Diante da avalanche de críticas e do forte movimento popular, o governo voltou atrás na ideia.
O episódio reforça como a internet se consolidou como um poderoso canal de mobilização social, onde a voz coletiva pode influenciar decisões importantes.
Quando a sociedade se une em uma causa e utiliza as redes sociais estrategicamente, a força da opinião pública se torna impossível de ignorar.
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Lula irá assinar MP
Segundo Haddad, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, está para assinar o texto da MP, que foi fechado no período da tarde desta quarta-feira.
“A medida provisória reforça os princípios tanto da não oneração, da gratuidade do uso do Pix, quanto de todas as cláusulas de sigilo bancário em torno do Pix, que foram dois objetos de exploração por parte dessas pessoas que estão, na nossa opinião, cometendo um crime, porque quando você desacredita um instrumento público, você está cometendo um crime”, declarou o ministro em pronunciamento no Palácio do Planalto.
Esta é a reação do governo à onda de fake news que circula em torno do Pix, com mentiras como a que o governo passaria a taxar as transações feitas com o instrumento.
Haddad disse que recebeu relatos de pessoas que chegaram a receber boletos em casa com a logomarca da Receita Federal, o que está prejudicando a economia popular.
(Com Estadão Conteúdo)
