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Qual é o risco de a Prio (PRIO3) se tornar uma OGX (OGXP3)?

Interesse na aquisição de blocos exploratórios muda o perfil da empresa e tem o risco de levar à perda total dos recursos investidos

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Prio

A Genial Investimentos analisou o interesse da Prio (PRIO3) em adquirir blocos exploratórios no próximo leilão da ANP, sinalizando uma mudança estratégica importante. Tradicionalmente focada no redesenvolvimento de campos maduros, a empresa agora avalia a possibilidade de ingressar em campanhas exploratórias, que apresentam um alto potencial de valorização, mas também riscos consideráveis.

A análise enfatiza que campanhas exploratórias podem ser um divisor de águas para a Prio, mas alerta para os “traumas dos investidores da OGX e HRT”, empresas marcadas por insucessos na exploração. A Prio, inclusive, foi criada a partir da reestruturação da HRT, destacando sua capacidade de superar crises com estratégias bem definidas.

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O relatório conclui que o mercado aguardará detalhes sobre os volumes de investimento nos blocos exploratórios para avaliar o impacto no futuro da empresa.

“Campanhas exploratórias apresentam riscos significativos, considerando a possibilidade de não se encontrar petróleo e/ou gás em condições comerciais, o que pode levar à perda total dos recursos investidos”, comentou o analista Vitor Sousa.

O que a Genial disse sobre a Prio?

Participação nos leilões da ANP marca mudança estratégica. O CEO Roberto Monteiro destacou o interesse em áreas do Pré-Sal próximas a ativos operados pela Prio. “Essa é uma novidade transformacional para a empresa”, ressaltou o relatório, indicando uma expansão além do foco tradicional.

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Potenciais benefícios das campanhas exploratórias. Caso as campanhas tenham sucesso, há um grande potencial de valorização. “Descobertas comercialmente viáveis podem multiplicar o valor investido”, destacou a análise.

Riscos significativos estão no radar. Campanhas exploratórias envolvem o risco de não encontrar volumes viáveis. “Esses custos afundados podem representar perdas significativas para a empresa”, alertou Vitor Sousa.

Comparações com OGX e HRT são inevitáveis. O histórico traumático de campanhas exploratórias no Brasil eleva a cautela. “A Prio precisa provar que é capaz de superar esse histórico com uma estratégia diferenciada”, comentou o analista.

Atrasos no campo de Wahoo afetam metas. A produção no campo de Wahoo depende de aprovações do IBAMA. “Há uma fila de solicitações que limita a entrada operacional”, disse o CEO.

Produção deve crescer após desafios regulatórios. Com a entrada em operação de Wahoo e Albacora Leste, a produção poderá atingir 150 mil bpde. “Esses ativos são cruciais para o crescimento da empresa”, pontuou o relatório.

Interesse em Peregrino reforça foco no Brasil. A Prio busca adquirir os 60% restantes do campo de Peregrino, consolidando a operação. “O custo pode chegar a US$ 2,9 bilhões, mas os retornos são promissores”, destacou Sousa.

Expansão internacional no Golfo do México é analisada. Embora oportunidades existam, o mercado brasileiro continua sendo a prioridade. “Os retornos no Brasil tendem a ser mais competitivos”, concluiu a análise.

Fusões e aquisições continuam no radar. A empresa segue atenta a oportunidades no mercado de petróleo. “O recente acordo 3R/Enauta mostra que ainda há espaço para consolidações no setor”, observou o analista.

Foco em petróleo permanece inabalável. A Prio não pretende diversificar para fontes renováveis. “Essa estratégia é positiva, já que a expertise da empresa está concentrada na indústria de petróleo e gás”, afirmou Sousa.

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