O BTG Pactual (BPAC11) reforçou sua recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), com preço-alvo de R$ 35, destacando perspectivas mais otimistas para 2025.
De acordo com os analistas Eduardo Rosman, Thiago Paura, Ricardo Buchpiguel e Bruno Henriques, o BB deve se diferenciar dos pares privados por apresentar crescimento mais robusto na carteira de crédito, impulsionado pelo agronegócio, mesmo em um cenário macroeconômico desafiador.
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Enquanto bancos privados como Itaú (ITUB4) e Santander (SANB11) sinalizam uma desaceleração no crescimento dos empréstimos, o Banco do Brasil projeta um avanço de 10% na carteira de crédito em 2025, contra uma média de 6% a 7% dos concorrentes.
Além disso, os analistas destacam que “uma taxa Selic mais alta, volumes mais fortes e uma melhora na qualidade dos ativos ao longo do ano nos deixam mais otimistas”.
Veja o que o BTG Pactual disse sobre o BB
• Crescimento impulsionado pelo agronegócio. O Banco do Brasil deve registrar um crescimento de 10% na carteira de crédito em 2025, apoiado pelo desempenho do setor agrícola, enquanto os bancos privados enfrentam uma desaceleração mais acentuada.
• Qualidade de ativos ainda em ajuste. Apesar do crescimento no crédito, os níveis de inadimplência devem permanecer sob pressão devido à exposição à carteira de agronegócio, mas a expectativa é de melhora ao longo do ano.
• Cenário macroeconômico desafiador. Diferentemente dos bancos privados, o BB parece mais preparado para enfrentar um ambiente econômico adverso, mantendo volumes fortes e aproveitando as taxas de juros elevadas.
• Taxa Selic favorece receitas. A manutenção da taxa de juros em patamares altos beneficia o Banco do Brasil, que pode capitalizar com o aumento das receitas financeiras em 2025.
• Comparativo com pares privados. O BTG destaca que o BB apresenta uma dinâmica diferenciada em relação a bancos como Itaú e Bradesco, que ajustaram suas projeções para um crescimento mais tímido nos próximos meses.
• Visão otimista para 2025. “Estamos mais otimistas, marginalmente, em relação às ações, especialmente em comparação com alguns meses atrás”, afirmam os analistas, apontando para uma combinação de crescimento e resiliência do Banco do Brasil.