O presidente dos EUA, Donald Trump, começou a oferecer, na noite desta terça-feira, 28, oito meses de salário a todos os funcionários federais que optarem por deixar seus empregos até 6 de fevereiro.
“Se optar por não continuar em sua função atual na força de trabalho federal, agradecemos pelo serviço a seu país e você terá uma saída digna e justa do governo federal, utilizando programa de demissão”, diz o e-mail aos funcionários.
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“Esse programa começa a vigorar em 28 de janeiro e está disponível para todos os funcionários federais até 6 de fevereiro.”
A oferta vale para comprar os contratos de 2 milhões de funcionários federais, com expectativas de que 5-10% podem sair, economizando US$ 100 bilhões anualmente.
“Isso é como o DOGE diz que já está economizando US$ 1 bilhão por dia e quer economizar US$ 3 bilhões, o que reduziria o déficit dos EUA em US$ 1 trilhão. Aqueles com uma concepção de como o estado funciona argumentam que isso significa caos – o que pode estar certo; aqueles com outra concepção acham que quanto menos funcionários federais, melhor – e também podem estar certos”, disse Michael Every, estrategista global do Rabobank em um relatório enviado a clientes nesta manhã, obtido pelo Dinheirama.
A decisão veio após uma juíza federal ter bloqueado, temporariamente, parte da diretriz de Trump para suspender subsídios federais, empréstimos e outras assistências financeiras.
Além disso, o presidente Trump está propondo uma mudança de imposto de renda para tarifas para financiar o estado, como era o modelo fiscal dos EUA há um século, já que a Casa Branca diz que planeja seguir com as tarifas de 25% do Canadá e do México no sábado.
(Com Estadão Conteúdo)